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Troca de presentes movimenta comércio

26/12/2014 22h54 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Troca de presentes movimenta comércio

Passada a noite de Natal, é hora de verificar quais presentes devem ser trocados. Os motivos de troca são os mais diversos: tamanho errado, produto repetido, algum defeito. A reportagem do Primeira Página  percorreu o cento de São Carlos na tarde de ontem, e conversou com vendedores e consumidores.  

Lucimara Cristina do Vale, gerente de uma loja de cosméticos e perfume no centro da cidade, conta que dia 26, foi um dia em que a troca de produtos marca o serviço do estabelecimento: “Hoje [ontem] nosso movimento é de troca mesmo. Em geral o pessoal já tem o produto, ou não gosta, e daí vem trocar. E, em um prazo de 30 dias, se o produto estiver dentro da validade, tudo em ordem, a gente troca”.

Os namorados Tamires Beatriz Quima e Júlio Cesar Brunelli foram ontem ao centro trocar quatro presentes: “São roupas para criança, para nosso filho, e não serviram. Mas na primeira loja que fomos não deu certo, porque do número dele só tinha roupas acima do preço do presente que ele ganhou. O presente foi R$ 89,00 e só tinha de R$ 100, R$ 120,00, daí eu não troquei. Vou ficar com o presente, mas ele vai usar pouco”, conta Tamires.

Adriana Nunes, gerente de uma loja de departamento no centro da cidade, afirma que tanto o movimento quanto a troca de presentes está abaixo do esperado: “O Natal deste ano foi muito difícil, foi muito pior do que ano passado, uma queda de cerca de 30%, esse ano foi muito ruim. O volume de vendas foi ruim e consequentemente o volume de trocas também é baixo”. 

Segundo Nunes, a BlackFriday, em novembro, prejudicou muito as vendas de dezembro: “Muita gente aproveitou a promoção mês passado e isso impactou a venda neste mês. Tem também toda a questão política: ninguém sabe muito bem como vai ser o ano que vem, e a maior parte dos produtos que trabalhamos tem alto valor, as pessoas têm mais receio de comprar. Então, às vezes, a pessoa até quer comprar, mas se o que tem ainda está funcionando, se ainda dá para aguentar, daí elas preferem esperar para ver o que acontecerá em janeiro e em fevereiro. Está todo mundo apreensivo”.

Isac Luiz Francisco e Patrícia Keiko Morino Francisco também foram ao centro ontem para trocar um ventilador: “Ele veio montado errado da fábrica, mas não tivemos dificuldade para tocar, não, foi bem rápido”.       

PROCON: O Procon explica que o cliente tem o direito à troca, que é prevista no Código de Defesa do Consumidor, somente quando o produto vier com defeito. Nos casos em que o problema é ajuste de tamanho, por exemplo, a troca é uma opção do estabelecimento. Conhecer a política da loja para troca, portanto, é muito importante na hora da compra, orienta o Procon. 

 

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