Marina Silva reforça apoio a Newton Lima
Ministra esteve em São Carlos para debater o meio-ambiente
FOTOS: MILTON MARCHETTI
A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, participou, no sábado (14) à tarde, de uma sessão plenária sobre o Meio Ambiente, na sede do CPP (Centro do Professorado Paulista), em São Carlos, a convite da coligação “São Carlos Merece o Melhor” (PT, PC do B, PV, PSD, PSB, PSol e União Brasil), que tem Newton Lima como candidato a prefeito e Marcos Martinelli, a vice.
“A tarefa do nosso presidente Lula e da sociedade é a de mitigar o máximo possível os efeitos das transformações climáticas que o negacionismo cisma em não reconhecer, inclusive no nosso País. Nós estamos com uma militância muito grande na nossa cidade que veio ouvir a ministra Marina Silva e também dizer um basta ao negacionismo climático e a esse processo que nós estamos vivendo também em São Carlos, de desrespeito e poluição à natureza, de dar as costas, como o governo municipal faz há 12 anos, ao drama que nós estamos passando em nossa cidade, no Brasil e no mundo”, comenta Newton Lima.
“Em São Carlos, nós temos um governo negacionista que nem sequer se preocupou com o problema das enchentes. E as enchentes aqui, como em Araraquara, na nossa região, penalizam muito. Mas há 12 anos, em São Carlos, não se faz nada de importante para combater o problema. Como não se faz também uma campanha de plantarmos árvores”, prossegue.
“No nosso primeiro governo, meu ato inaugural foi plantar uma muda de araucária, árvore que é símbolo da nossa cidade e está na nossa bandeira. Essa foi a primeira árvore em cerca de 500 mil que nós plantamos em 8 anos. No próximo governo, a nossa meta inicial é plantarmos 250 mil mudas. Também vamos buscar recursos no governo federal para as obras que se nos fazem tão necessárias para o combate a enchentes em São Carlos”, anuncia Newton.
MARINA SILVA
Ao elogiar a confiança que nutre na postura acolhedora do amigo Newton Lima, a ministra do Governo Lula recomenda que a coluna vertebral de qualquer programa de governo, hoje, tem que ser o meio ambiente, a mudança climática. “Precisamos ouvir o que ciência está dizendo e o bom senso está nos mostrando. Precisamos, como Newton Lima já anunciou aqui, pensar em combater as enchentes, em replantar árvores. Isso é fundamental. Precisamos pensar em políticas públicas que levem a agendas de mitigação desses efeitos climáticos, incluindo a conscientização participativa de toda comunidade: com rotas de deslocamento, abrigos coletivos e até hospitais de campanha”.
Marina Silva citou um artigo em que o cientista Carlos Nobre avalia que a crise climática que vivemos, com a maior seca brasileira da História, explodiu um pouco antes do que os próprios cientistas previam. “Tudo indica que 2024 deve bater mais um recorde de temperatura”, projeta.
De acordo com a ministra, o governo federal mobilizou mais de 46 mil agentes federais para o Rio Grande do Sul. Já são mais de R$ 80 bilhões de ajuda humanitária para o início da reconstrução do Estado gaúcho. “O evento climático extremo não aconteceu só agora. Mas em Niterói (RJ), Petrópolis (RJ), São Sebastião (SP), no Sul da Bahia, em Pernambuco, no Acre, no Amazonas, em Minas Gerais. Devíamos ter feito o dever de casa desde 1992, mas não fizemos. Agora vivemos os efeitos dos eventos climáticos extremos”.
“Até aqui, nós fizemos só a gestão do desastre. É urgente aprendermos a fazer a gestão do risco. Sabemos que enfrentamos uma nova realidade global, um novo normal, com clima muito mais quente, que nós mesmos inventamos, mas não sabemos como ele vai se desdobrar”, pondera a ministra.
“Estamos debatendo, desde o início, no governo Lula, criar um Estatuto Jurídico da Emergência Climática porque ele é diferente da Emergência que norteia a gestão pública, em outros casos de calamidade”, conclui.
CAMINHADA NO IPANEMA
O candidato a prefeito Newton Lima e seu vice, Marcos Martinelli, estiveram no Jardim Ipanema na manhã deste sábado (14), com os candidatos a vereador da coligação “São Carlos Merece o Melhor” (PT, PC do B, PV, PSD, PSB, PSol e União Brasil), participando de uma caminhada, que teve como ponto de partida a avenida Romualdo Villani, estendendo-se também pelas principais ruas do Santa Angelina e Santa Felícia.
