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92 anos

Ex-jogador é o campeão mundial mais velho vivo após a morte de Zagallo, em janeiro

24/05/2024 21h38 - Atualizado há 3 semanas Publicado por: Redação
92 anos

Assessoria CBF 

Na última quinta-feira (23), Dino Sani, um dos primeiros campeões mundiais com a Seleção Brasileira em 1958, comemora 92 anos. Ele se tornou o mais velho vencedor de Copa vivo, depois do falecimento de Zagallo, em janeiro deste ano. Meio-campista nos seus tempos de jogador, Dino era reconhecido por sua classe com a bola nos pés, precisão nas cobranças de falta e força na marcação.


FOTO: Dino Sani, campeão mundial em 1958
Créditos: Arquivo histórico do São Paulo

Paulistano, o ex-jogador foi revelado em 1950 pelo Palmeiras, time de raízes italianas, assim como Dino. Em seguida, ele passou por XV de Novembro-SP e Comercial-SP, antes de ser contratado pelo São Paulo, em 1954.

A chegada ao Tricolor Paulista simbolizou o início de um dos grandes ídolos da história do clube, onde permaneceu até 1961. Nesses sete anos de relação, disputou 324 jogos, com 113 gols, marcados e levantou a taça do Campeonato Paulista de 1957.

Foi vestindo as cores tricolores que Dino Sani chamou a atenção de Vicente Feola, treinador da Amarelinha em 1958, que o convocou para a Copa do Mundo na Suécia. Titular nas duas primeiras partidas da competição, contra Áustria e Inglaterra, ele sofreu uma lesão que o impossibilitou de voltar a estar em campo novamente no Mundial.

Em sua carreira com a Seleção Brasileira, foram 24 jogos, 16 vitórias, quatro empates e quatro derrotas, vencendo, além do Mundial, a Taça Oswaldo Cruz (1958), a Taça Bernardo O’Higgins, (1959) e a Copa Rocca (1960).

Terminada a passagem pelo São Paulo, transferiu-se para o Boca Juniors (ARG) e, em seguida, foi para o Milan (ITA). Com a camisa rossonera, teve uma passagem brilhante entre 1961 e 1964, conquistando o Campeonato Italiano em 1962 e a Liga dos Campeões em 1963, ao lado do craque italiano Cesare Maldini e do atacante Mazzola, brasileiro também parte da Seleção de 1958.

Após a experiência de sucesso no futebol europeu, ele retornou ao Brasil para atuar pelo Corinthians. As mais de cem partidas e o título do Torneio Rio-São Paulo de 1966 o credenciaram para se tornar ídolo do Timão, o último clube de Dino Sani como jogador e o primeiro como treinador, em 1969.

À beira do gramando, comandou grandes e tradicionais equipes do futebol brasileiro até 1992: Corinthians, Internacional, Goiás, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Ponte Preta, Coritiba e Grêmio, além de Peñarol (URU), Boca Juniors (ARG) e da Seleção do Catar.

Suas principais conquistas como técnico foram o tricampeonato gaúcho pelo Internacional em 1971, 1972 e 1973 e o bicampeonato uruguaio pelo Peñarol em 1978 e 1979.

A Confederação Brasileira de Futebol agradece e parabeniza Dino Sani, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958 e um dos grandes meio-campistas da história do futebol.

 

Foto – 1958_06_08_Brasil 3×0 Austria_EM PE De Sordi, Dino Sani, Bellini, Nilton Santos, Orlando, Gilmar. AGACHADOS Mario Americo, Joel, Didi, Mazzola, Dida, Zagallo.
Dino Sani (o segundo em pé à esquerda) perfilado antes da estreia da Seleção Brasileira pela Copa do Mundo de 1958 contra a Áustria
Créditos: Gerência de Acervo e Memória da CBF

Foto: Dino Sani como treinador do Palmeiras

Créditos: Acervo/Gazeta Press

Foto: Dino Sani como treinador do Palmeiras
Créditos: Acervo/Gazeta Press

 

Foto: Dino Sani em entrevista coletiva como treinador do Palmeiras

Créditos: Fernando Pilatos/Gazeta Press

 

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