Atleta olímpica é atropelada rodovia Abel Terrugi e está internada em estado grave
O fato causou comoção nas redes sociais
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A atleta olímpica Luiza Baptista foi atropelada na rodovia Abel Terrugi, que liga Santa Eudóxia a Água Vermelha, e está internada em estado grave na Santa Casa de São Carlos. De acordo com informações, a atleta pedalava na via, na manhã deste sábado (23), quando um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta dela. O motorista fugiu sem prestar socorros, segundo a equipe. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constataou que ela teve múltiplos ferimentos, fraturas na tíbia e fêmur e precisou ser intubada. O fato causou comoção nas redes sociais.
BIOGRAFIA-Em 2011, Luisa saiu de Araras em direção a São Carlos, no interior de São Paulo. Após algumas indicações e um convite do antigo técnico Cali, Luisa chegou à equipe do SESI e aprendeu muito sobre a modalidade. Algum tempo depois, o técnico Eduardo Braz assumiu o grupo de triatletas e junto com o Miguel, deu sequência ao trabalho de Cali, reformulando e preparando ainda mais a atleta.
Atingir o alto rendimento no esporte já é uma tarefa difícil, agora imagina atingir em 3 esportes diferentes? Para se chegar ao alto nível no triathlon, Luisa treinava de domingo a domingo, em feriados, ou até mesmo dois a três períodos por dia. Só tirava folga ou descansava uma vez durante a semana e outra aos domingos.
Como principais conquistas, Luisa tem um vasto leque de medalhas. Bronze (2017) e prata (2018) em duas etapas da Copa do mundo de Triathlon. Além disso, Um Bicampeonato Pan-Americano, 2016 e 2018. Medalhas em jogos Sul-Americanos, prata no individual e bronze por equipes, dentre outras.
Antes da conquista, que ela própria julga ser a maior conquista de sua carreira, passou por uma situação que a motivou ainda mais e mostrou o espírito da mulher brasileira. No Pan-Americano de Toronto, no Canadá, em 2015, Luisa estava fazendo uma boa prova e acabou tendo uma queda na etapa de ciclismo, o que a fez perder o pelotão, tirando a possibilidade de recolocação durante aqueles jogos. 4 anos depois, engasgada com o que tinha acontecido, Luisa estava ainda mais motivada a atingir seu objetivo. Conseguiu o maior feito de sua carreira, conquistou os Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 e se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar o título nessa modalidade.