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Chefe da Mercedes diz que não há favoritismo entre os pilotos

06/04/2013 17h56 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Chefe da Mercedes diz que não há favoritismo entre os pilotos

Lewis Hamilton nunca pediu para ser priorizado na Mercedes, e as ordens da equipe que o ajudaram a chegar em terceiro no Grande Prêmio da Malásia foram dadas somente por necessidade, de acordo com Ross Brawn, o chefe da escuderia.

 

Em entrevista ao canal Sky Sports F1, Brawn disse que tanto Hamilton, campeão da F1 em 2008, quanto seu colega de equipe, Nico Rosberg, foram ordenados a manter suas posições por causa de um problema de combustível.

Rosberg, que terminou na quarta colocação, pediu repetidamente que Hamilton fosse orientado a lhe dar passagem, por sentir estar mais rápido.

“Não gostei de ter que dar as ordens que dei na Malásia, não é da minha natureza esportiva e acho que a equipe já demonstrou muitas vezes que ficamos à vontade deixando nossos pilotos competirem um com o outro”, afirmou Brawn.

“Do ponto de vista técnico, teríamos parecido extremamente tolos se deixássemos os dois carros ficarem sem combustível”, acrescentou.

Hamilton ficou incomodado com a situação depois da corrida em Sepang, e no pódio disse sentir que Rosberg – que venceu o GP da China do ano passado para a escuderia – deveria estar lá em seu lugar.

O tricampeão aposentado Niki Lauda, presidente não-executivo e acionista da Mercedes, também criticou as ações de Brawn, que disse terem sido erradas pela ótica esportiva.

“Precisamos conversar com Ross, se está é a estratégia a ser usada daqui em diante”, declarou o austríaco depois da prova.

Brawn disse que nem Hamilton nem Lauda estavam cientes do quadro geral na ocasião, e elogiou o piloto por jogar limpo.

“Claro que Lewis quer correr… nas negociações contratuais que tivemos com ele, de nossa parte nunca se mencionou quem seria o primeiro ou o segundo piloto. Tudo que ele quer é paridade”, explicou Brawn.

“Ele quer o mesmo equipamento, a mesma oportunidade, e é ótimo ele não querer favoritismo. Acho que foi por isso que ele se sentiu constrangido”.

Os 27 pontos obtidos no GP da Malásia foram a maior pontuação da Mercedes em uma única corrida desde que incorporou a equipe Brawn.

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