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Ecclestone não vê IPO da Fórmula 1 antes de 2014

01/11/2012 20h44 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Ecclestone não vê IPO da Fórmula 1 antes de 2014

A Fórmula 1 não deve entrar no mercado de ações antes de 2014, afirmou o chefe comercial da categoria, Bernie Ecclestone, nesta quinta-feira, 1º.

 

“O mercado vai ter que se firmar um pouco mais, eu acho”, disse o bilionário, de 82 anos, à Reuters no paddock do Grande Prêmio de Abu Dhabi.

“Eu acho que devemos esquecer isso para o próximo ano”, acrescentou Ecclestone. “Na minha opinião, devemos (esquecer 2013). Acho que até 2014 o mundo vai meio que ter se entendido um pouco melhor.”

Os donos da Fórmula 1 tinham preparado uma oferta pública inicial de 3 bilhões de dólares em Cingapura em junho passado, mas decidiram adiar o IPO diante do declínio dos mercados globais e com o humor dos investidores azedado pela queda do valor do Facebook após sua oferta.

Ecclestone disse na época que a Fórmula 1 poderia esperar até a hora certa, mas a situação evoluiu ainda mais desde então.

A empresa de private equity CVC, a maior acionista da F1, silenciosamente vendeu sua participação, reduzindo para cerca de 35,5 por cento de 63 por cento, sem o alarde que acompanha um IPO.

Blackrock, Waddell & Reed e o Norges Bank Investment, da Noruega, compraram a participação da CVC por 2,1 bilhões de dólares.

O fundo de pensão Texas Teachers, de 100 bilhões de dólares, também deve adquirir uma participação de 3 por cento da Fórmula 1, contou uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters neste mês, que pertence ao espólio do banco de investimento falido Lehman Brothers.

Os grupos de investimento, em conjunto, possuirão cerca de 30 por cento do negócio. O espólio do Lehman ainda detém 12 por cento, no valor de cerca de 800 milhões de dólares ao preço atual.

Ecclestone também enfrenta uma possível ação legal do German Landesbank BayernLB, sediado em Munique, que está buscando 400 milhões de dólares em danos do britânico relacionados a um acordo para vender sua participação em 2005.

O chefão da Fórmula 1 disse a repórteres na Índia na semana passada que ele iria lutar contra o pedido em tribunal se necessário.

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