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Fabiana Murer espera ansiosa pelo ouro

31/08/2011 18h31 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Fabiana Murer espera ansiosa pelo ouro

Fabiana comemora a conquista do título no Mundial de DaeguFabiana Murer dormiu pouco mais que três horas e antes das 7h da manhã já estava de pé. Um rápido café da manhã e uma sessão de fisioterapia, mas já atendendo, com a atenção de sempre, a Assessoria da CBAt. Eram pedidos de entrevistas ou mesmo de declarações, as famosas “aspas” no jargão jornalístico. O que vai fazer agora? Quando volta para o Brasil? Já está pensando no PAN? E Londres, acha que o grupo que disputará os lugares do pódio mudará muito em relação ao que competiu em Daegu? Ou, então: Em quem você pensou quando teve a certeza de que era a primeira sul-americana campeã mundial? A quem dedicou a medalha de ouro? O que fez você evoluir a ponto de tornar-se uma protagonista do salto com vara feminino?

São perguntas necessárias, embora pareçam rotineiras. Agora com mais calma, Fabiana lembra que foi longo o caminho para passar da atleta que saltava 3,90 m uma década atrás, para os 4,85 que lhe deram o lugar mais alto do pódio nesta 13ª edição do Campeonato Mundial de Atletismo, que está sendo disputado em Daegu, na Coreia do Sul. Explicou tudo nas entrevistas que concedeu ainda no Estádio. Depois, já de madrugada, enquanto saboreava um lanche e recebia cumprimentos do pessoal do Brasil na Vila dos Atletas, dava entrevistas por telefone. Quando foi dormir, começou a projetar o novo dia, dali a algumas horas, os compromissos de campeã mundial.

Agora, já atenta, foi sincera, mais uma vez: “Pude evoluir porque teve quem acreditou em mim. E pude chegar a este nível profissional porque investiram em mim. Foi o trabalho do Elson (seu treinador e marido Elson Miranda), do Vitaly (Vitaly Petrov, especialista ucraniano contratado pela CBAt para dar assistência à prova no Brasil), meu clube (BM&FBovespa), a Confederação e seus patrocinadores (CAIXA, NIKE). Foram as pessoas que me atenderam, treinadores, médicos, pessoal de apoio. E foi a paciência para esperar, porque demorei 15 anos, desde que comecei a treinar em Campinas, até vencer aqui em Daegu.” Por isso, explica, “não poderia oferecer a medalha apenas a uma pessoa ou instituição. Foi tudo isso que me fez campeã.” (Benê Turco/CBAt)

Foto: Kevin Frayer/AP/AE{jcomments on}

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