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Handebol aposta na “legião estrangeira”

12/10/2011 17h19 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Handebol aposta na “legião estrangeira”

sem-imagemA Seleção Brasileira de Handebol Feminino é um dos esportes coletivos do Brasil mais assediados pela imprensa neste Pan-americano. No primeiro treino realizado pelas meninas nesta terça-feira, dia 11, na Universidad Deportiva San Rafael, o assunto era um só: a conquista da medalha de ouro e a consequente vaga para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Para isso, o técnico dinamarquês Morten Soubak conta com uma verdadeira “legião estrangeira” na equipe.

Das 13 atletas que estão em Guadalajara para a disputa do Pan 2011, apenas duas não atuam em clubes europeus: a armadora esquerda Moniky e a ponta direita Jéssica. Para o treinador brasileiro, a bagagem adquirida na Europa deixa a equipe mais forte tecnicamente. “Nos seus respectivos clubes europeus, elas atuam pelos campeonatos nacionais e também pela Liga EFE, uma espécie de Champions League do handebol europeu. Por isso mesmo não temos outro pensamento aqui em Guadalajara que não seja ganhar o ouro e garantir a vaga para a Olimpíada de Londres”, disse Morten Soubak, que antes de viajar para Guadalajara realizou um período de treinamentos na Áustria com o time.

É justamente neste país europeu que atua um dos principais nomes do handebol feminino brasileiro na atualidade. A ponta direita Alexandra Nascimento, de 30 anos, joga no Hypo há sete anos. Adaptada à língua e ao frio, a atleta disse que a briga neste Pan-americano será mesmo contra as argentinas. “Claro que vamos respeitar todos os nossos adversários. Mas estamos sempre nos enfrentando em finais, como aconteceu no Panzinho quando conquistamos a vitória”, salientou Alexandra, que nasceu em São Paulo, mas começou a jogar handebol aos 10 anos em Vila Velha (ES), lugar onde cresceu. Além de Alexandra, outras sete atletas atuam no Hypo (AUS).

A goleira Chana, 33 anos, jogadora mais experiente da equipe com três Jogos Olímpicos e cinco Campeonatos Mundiais, é outra “estrangeira” da Seleção Brasileira Feminina de Handebol. Atleta do Randers, da Dinamarca, ela avisa que o grupo conquistou o respeito das adversárias. “É uma sensação diferente quando entramos em quadra. Mas isso só aumenta a nossa responsabilidade que é ganhar o ouro, a vaga para Londres e também brigar pelo título do Mundial que será disputado em São Paulo no fim do ano”, finalizou Chana. A armadora direita Dê joga na Espanha e a armadora esquerda Duda, na Hungria. (cob.com.br).{jcomments on}

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