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Marilson pode empatar disputa entre Brasil e Quênia

30/12/2011 21h17 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Marilson pode empatar disputa entre Brasil e Quênia

A 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre será realizada neste sábado, 31, às 17h30 pelas ruas e avenidas de São Paulo com a participação recorde de 25 mil atletas de 34 países. O novo percurso deve possibilitar uma chegada emocionante no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero, idealizador da prova.

Agora, a reta final dos15 quilômetrosserá na descida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Brasileiros e africanos se dizem preparados para o evento, apontado como um dos mais fortes tecnicamente dos últimos anos.

E, na contagem do número de vitórias, os sempre velozes quenianos lideram no masculino com 12 conquistas. Os brasileiros têm 11 desde que a corrida passou a ser internacional, em 1945. Para empatar, as esperanças estão voltadas ao tricampeão Marílson Gomes dos Santos, vencedor em 2003, 2005 e 2010.

“O Quênia tem corredores de ponta e são favoritos em todas as corridas pelo mundo. Dessa vez não será diferente. Chegar próximos deles e até vencer é um motivo de orgulho para os brasileiros, que sempre rivalizam de igual para igual com os africanos”, explica Marílson Gomes dos Santos, que terá a ajuda de Damião Ancelmo na elite.

“Os africanos corem muito e espero fazer valer o fator casa para ultrapassar na reta final. A descida deve transformar a corrida em uma prova rápida”, pondera Damião.

A elite masculina terá 21 corredores estrangeiros, com destaque para o queniano Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres. “O Brasil evoluiu tecnicamente e, mesmo com nossa equipe completa, é difícil de derrotar os corredores quando competem em casa”, lembra Martin Lel, que está em preparação para os Jogos de Londres/2012.

Os outros top são Duncan Kibet, Mathew Kisorio, Barnabas Kiplagat Kosgei, Mark Korir e o etíope Tariku Bekele. Além do Quênia, a elite masculina conta com atletas de Portugal, Tanzânia, Etiópia, Marrocos, Colômbia, Equador, Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai.

QUENIANAS TEM OITO VITÓRIAS – No feminino, o Quênia também lidera o quadro geral de medalhas desde 1975, quando a prova passou a receber as mulheres. São oito conquistas contra apenas cinco das brasileiras. O primeiro ouro nacional foi em 1995 com Carmem de Oliveira e o último em 2006 com Lucélia Peres.

“Hoje a vantagem é das quenianas, mas é notória a aproximação das brasileiras, que rivalizam cada vez mais com as africanas”, recorda Lucélia Peres. Já a quarta colocada em 2010, Cruz Nonata, espera as estrangeiras ainda mais velozes. “A prova é bem rápida e as brasileiras precisam aumentar a passada para não para não deixar as favoritas escaparem. Será um sonho vencer a São Silvestre e vou fazer de tudo para fechar o ano em grande estilo”.

Além de Lucélia Peres e Cruz Nonata, a elite feminina nacional terá Adriana Aparecida da Silva, atual campeã Pan-Americana da Maratona. Entre as estrangeiras destaque para a marroquina Samira Raif e para as quenianas Eunice Kirwa, Prisca Jeptoo e Nancy Kiprop. A etíope Yime Wude Ayalew, campeã de 2008, está no pelotão. A largada das meninas será às 17h10.

A elite feminina conta com 16 estrangeiras, do Quênia, Tanzânia, Etópiai, Marrocos, Itália, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Peru.

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