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Polo feminino encara México como decisão

22/10/2011 21h53 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Polo feminino encara México como decisão

sem-imagemAs brasileiras do pólo aquático caem na piscina neste domingo, 22, às 9h30 (12h30 de Brasília) para decidir sua sorte na competição. E justamente contra as donas da casa. “O jogo da nossa vida é contra o México. É para ele que estamos treinando há cinco meses e meio. Se ganharmos, pensamos no resto do torneio”, resumiu o técnico Roberto Chiappini. O time desembarcou em Guadalajara depois de uma reta final de preparação nos EUA. “Foi um intercâmbio muito bom. O grupo ficou junto por algum tempo, fizemos dez jogos, foi ótimo”, lembrou.

Duas dessas partidas foram contra o México. Mas para a estréia nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011, isso não faz muita diferença. O México é tradicionalmente mais fraco que nós. Mas lá vimos que eles montaram um time inteiro de americanas com dupla nacionalidade. E boas jogadoras”, revelou Chiappini. “Mas acabou sendo pique-esconde, porque o treinador delas não botou o time certo pra jogar. Então, também não executamos nossas táticas e formações”, contou.

A centro Marina Canetti faz coro e também diz não sabe o que esperar das primeiras adversárias. “A conversa entre nós é que o México será batalha e que nós vamos preparadas pra guerrear. Não conhecemos o time. Sabemos que era bem fraco até pouco tempo, mas naturalizaram oito americanas, o que tornou a equipe competitiva. O planejado é usar nossa força e capacidade física e pressionar as mexicanas logo de início”, adiantou.

Capitã do time, a armadora Cristina Beer se surpreendeu com o clima envolvendo os amistoso. “Os jogos contra o México que fizemos nos EUA, foram bons para sabermos que a guerra já começou. Nunca na minha vida eu joguei contra uma equipe na fase de preparação que escondeu metade do time na arquibancada”, revelou. Por isso, Cristina acredita que a partida será dificílima. “O jogo será muito duro, porque teremos a torcida contra, a vontade delas de vencer em casa e quem sabe a arbitragem também pode ajudá-las.

Nós estamos nos preparando muito para este jogo porque ele definirá uma vaga na semifinal. Temos que entrar muito concentradas e prontas para a guerra. Espero que consigamos a vitória”, comentou a capitã.

Na sequência da primeira fase, o Brasil enfrenta canadenses e venezuelanas. “O Canadá está um nível acima e a Venezuela é um time que tradicionalmente vencemos. Contra o México é que decidimos mesmo nossa sorte. Se perdermos, estamos praticamente fora”, reiterou Chiappini. A final, imagina o treinador, será entre Canadá e Estados Unidos e o Brasil luta para recuperar a medalha de bronze perdida para Cuba por um gol em 2007. “E nessa briga, México, Cuba e Porto Rico estão conosco”, finalizou. (cob.org.br){jcomments on}

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