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Psicóloga em campo

Mestre em Psicologia do Esporte pela UFMG, Marisa Santiago é responsável pelo treino mental da equipe comandada por Dorival Júnior

06/06/2024 19h56 - Atualizado há 2 meses Publicado por: Redação
Psicóloga em campo Foto: Marisa Santiago, psicóloga da Seleção Brasileira Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

Assessoria CBF 

A Copa América será a primeira competição oficial da psicóloga Marisa Santiago na Seleção Brasileira. Mestre em Psicologia do Esporte pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ela trabalha intensamente há uma semana na preparação da Amarelinha para a disputa da competição continental, que será aberta no dia 20.

Nos bastidores, Marisa está sempre atenta e conversando com os atletas nos intervalos das atividades. Ela tem também uma sala especial no hotel para receber os jogadores.

“Estou na fase de conexão, de me aproximar dos atletas. Alguns já fizeram atendimentos individuais. Estou nesse processo de montar alguma estrutura, de conhecer melhor a realidade deles e as demandas que eles trazem”, explicou a psicóloga da Seleção.

“Estamos construindo algo que a gente entende que vai poder ajudá-los muito nessas questões de trabalhar a parte mental para que eles possam ter esse bom desempenho”, acrescentou.

Em entrevista à CBF, Marisa esclarece a diferença do seu trabalho da psicologia clínica. “A psicologia esportiva não é como a psicologia clínica, onde existem questões que vão ser descobertas, transtornos que serão tratados e outras questões. O esporte é um ambiente onde existe muita competitividade, muita pressão por resultado. Então, ela acolhe, sim, o atleta, as pessoas que estão no ambiente esportivo, mas é diferente da psicologia clínica. O meu trabalho é bem focado no desempenho, no resultado”, disse.

A atuação de Marisa é focada no treinamento mental dos atletas.

“O meu trabalho vai além do campo. No campo eles deixam fluir a habilidade deles. Isso é muito importante. A parte mental vem para que eles possam fazer uma absorção daquilo que foi aprendido no momento do treino para que possam trabalhar em cima disso pós treino. O atleta se questiona: Poxa, o que eu fiz no treino foi legal? São conversas internas, que a gente chama de autofala, no sentido de organizar o que foi aprendido em treino, como foi trabalhado aquilo em treino”, explicou

“A ideia é levar isso para o dia deles alguns pontos, que vão articulando todo esse aprendizado para que o atleta possa formar um todo para desempenhar bem e ter isso como uma verdade para o aprendizado dele”, contou a psicóloga à CBF TV, na entrevista que será publicada na íntegra em vídeo.

 

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