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Real impõe lei do silêncio para acabar com guerra de palavras

10/05/2013 19h12 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Real impõe lei do silêncio para acabar com guerra de palavras

O Real Madrid decidiu não realizar a tradicional entrevista coletiva de prévia de suas partidas nesta sexta-feira, 10, em uma aparente tentativa de pôr fim à guerra de palavras entre o técnico José Mourinho e membros do elenco.

 

A equipe nove vezes campeã da Europa visita o Espanyol no sábado e, caso não vença, dará de presente ao arquirrival Barcelona o quarto título espanhol em cinco anos.

Mesmo que o Real conquiste a vitória, o Barça precisa apenas de mais dois pontos para garantir o troféu, que pode ser conquistado em Madri, na partida contra o Atlético no domingo.

A polêmica de Mourinho com o goleiro e capitão da equipe Iker Casillas há uma semana foi seguida de uma defesa de Pepe do companheiro de equipe no último sábado, o que trouxe à tona as divisões dentro do vestiário merengue.

O presidente do clube, Florentino Pérez, fez uma rara entrada sob os holofotes na segunda-feira para pedir unidade nas últimas três semanas da temporada, mas Mourinho ignorou o pedido e falou contra Casillas e Pepe na terça-feira.

A torcida no estádio Santiago Bernabeu cantou o nome de Casillas quando ele apareceu no placar eletrônico entre os reservas antes da goleada de 6 x 2 sobre o Málaga pelo Campeonato Espanhol na quarta, enquanto Mourinho foi vaiado por grande parte do estádio.

Após o jogo Xabi Alonso e Raul Albiol, que também defendem a seleção espanhola, fizeram um apelo pela união do clube antes da final da Copa do Rei contra o Atlético de Madri, no dia 17 de maio, a última chance do Real levantar um troféu importante nesta temporada.

O futuro de Mourinho na capital espanhola tem sido alvo de grande especulação desde que o Real não conseguiu chegar à final da Liga dos Campeões, apesar de ele ter contrato com o clube até 2016.

O treinador português de 50 anos fez pouco para afastar os rumores de que voltaria a comandar o Chelsea, ao mesmo tempo que seus ataques contra Casillas e Pepe foram interpretados como evidência de que seu tempo à frente do Real está chegando ao fim.

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