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Rebelo quer nacionalizar Olimpíada de 2016

06/04/2012 19h41 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Rebelo quer nacionalizar Olimpíada de 2016

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, quer pôr em prática um plano do governo para nacionalizar a Olimpíada de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro, e usar o evento internacional para desenvolver outras cidades brasileiras nas áreas do esporte e turismo.

 

“A Olimpíada, assim como a Copa, é uma oportunidade não apenas para o esporte, mas para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou Rebelo à Reuters nesta quinta-feira.

O plano do ministro é que o governo invista para melhorar a infraestrutura esportiva em cidades diferentes do país, de preferência em regiões mais afastadas dos principais centros econômicos, e que elas sirvam de “concentração” para equipes que participarão dos Jogos Olímpicos.

Segundo Rebelo, é um erro se perder a chance de envolver todo o país em um evento tão importante como a Olimpíada.

Além disso, ele acredita que centros esportivos em diferentes regiões do Brasil podem, depois de 2016, continuar atraindo torneios e atividades mundiais, o que contribuiria para o desenvolvimento regional.

Como exemplo, Rebelo disse que cidades como Rio Branco, Macapá ou Boa Vista poderiam ter centros de natação, esgrima e hipismo, onde atletas estrangeiros teriam condições de se aclimatar com o país antes de participar da competição no Rio de Janeiro.

 

COPA DO MUNDO E LEI GERAL

O ministro defende ainda que as seleções que participarão da Copa do Mundo de 2014 passem por outras cidades, que não sediarão jogos, para concentração.

“É uma forma de mostrar o Brasil e de integrar o país como um todo no evento, que não pode ficar restrito a poucas capitais”, afirmou ele.

Sobre a Lei Geral da Copa, que está em tramitação no Senado, o ministro se reunirá na próxima semana com os três relatores do texto nas comissões e no plenário, na tentativa de obter consenso para um texto único.

A lei, que estabelece um conjunto de medidas que regulamenta a realização do Mundial de 2014 e da Copa das Confederações em 2013, foi aprovado no fim de março na Câmara, após diversos adiamentos.

 

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