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EUA recorrem à China para tentar influenciar Irã a desistir de escalada de tensões com Israel

Nos bastidores, diplomatas buscam diferentes canais para impedir a eclosão de um conflito mais amplo no Oriente Médio

14/04/2024 20h52 - Atualizado há 3 meses Publicado por: Redação
EUA recorrem à China para tentar influenciar Irã a desistir de escalada de tensões com Israel
André Marinho/AE

Sem relações formais com o Irã, os Estados Unidos e aliados recorrem à China na corrida para evitar uma guerra direta entre o país persa e Israel.

As tensões entre os dois oponentes históricos se aprofundaram nos últimos dias, após um ataque a um consulado iraniano na Síria no começo do mês. Os israelenses não assumiram oficialmente responsabilidade pela ofensiva, mas até mesmo o Ocidente admite o envolvimento dos aliados.

Segundo múltiplos veículos da imprensa internacional, uma retaliação dos militares iranianos é esperado para as próximas horas. O Departamento de Estado americano dos EUA emitiu um alerta de viagem para que cidadãos americanos exerçam cuidado em Israel, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza “devido à situação de segurança e ao aumento das tensões regionais”.

Nos bastidores, diplomatas buscam diferentes canais para impedir a eclosão de um conflito mais amplo no Oriente Médio, de acordo com reportagem da CNBC.

Na quarta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e pediu para que o país asiático exorte o Irã a evitar uma escalada bélica, segundo informou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Pequim confirmou a ligação, mas enfatizou que condena “veementemente” o ataque ao edifício consular iraniano e defendeu que a soberania do país não deve ser violada. “A China continuará a basear-se nos méritos da própria questão, a desempenhar um papel construtivo na resolução da questão do Médio Oriente e a contribuir para o arrefecimento da situação”, assegurou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning.

Na próxima semana, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, viajará à China e deve tratar do tema. Ontem, a chefe da diplmacia alemã, Annalena Baerbock, pediu a seu homólogo no Irã, Hossein Amir-Abdollahian, que evite uma piora nas tensões. “Instamos todos os atores na região a agirem de forma responsável e a exercerem a máxima contenção”, disse.

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