A nossa bateria social e o carnaval
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Nessa semana se dá início ao carnaval. Uma comemoração que ocorre por diversos dias e, na qual, muitas vezes é esperado que as pessoas festejem sem interrupções. Mas, será que esse é um desejo e possibilidade para todos?
Há um novo termo que está sendo bastante usado, chamado de “bateria social”. E, de forma simples, exemplifica o quanto de energia um indivíduo tem ou precisa para socializar com um outro, ou participar de um evento que seja estimulante.
Essa “bateria” pode parecer um conceito abstrato, afinal, é difícil entender o quanto ela pode conter de energia ou quanto se gasta por evento. Mas, através da análise e da autocompreensão essa medição passa a se tornar mais fácil, permitindo, por exemplo, que se escolham momentos de descanso quando necessário.
Quando se tem essa bateria social no fim e se escolhe ignorá-la, uma pessoa se coloca em situações que passam a ser desprazerosas e não produtivas. Já que a energia física e psíquica que se dispõe para completar as tarefas desejadas está no fim.
Alguns exemplos de que a bateria social está baixa são: ter menos vontade de se encontrar com amigos ou familiares, sentir ansiedade antes de eventos sociais, necessidade de recorrer a drogas para socializar, evitar situações que tirem a pessoa da zona de conforto, falta de produtividade, falta de atenção, cansaço e falta de entusiasmo.
É importante também pensar que essa bateria varia muito de pessoa para pessoa. Para aqueles que são extrovertidos, ela costuma ser maior. E, ao mesmo tempo, guardar menos energia para os introvertidos.
Por isso, de acordo com a forma com a qual a pessoa se identifica, como sendo mais introvertida ou mais extrovertida, faz com que ela mude a forma de se relacionar com os outros e também os momentos de descanso e de introspecção necessários.
Para os introvertidos, as atividades individuais costumam ser mais indicadas para equilibrar e recarregar a bateria social. Já no caso dos extrovertidos, que preferem a companhia de outros, o socializar é o que alimenta essa bateria.
Assim, em encontros, comemorações, feriados, festas e eventos como o carnaval, é preciso entender como as pessoas ao nosso redor se sentem e precisam passar seu tempo para estarem bem. Entendimento que possibilita não só a tornar esses eventos (como as festas de carnaval) mais prazerosos, mas também melhora as relações com o outro.
Matheus Wada Santos
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