Plano de Ação
O Plano de Ação deve ser elaborado na forma de um mapa do caminho para o futuro onde os marcos de referência são as realizações para superação dos obstáculos e para o aproveitamento das oportunidades, baseadas, fundamentalmente, na utilização dos próprios ativos (na capacidade interna de investir nesses ativos e na capacidade de atrair investimentos externos).
Antes de começar a definir quais projetos estarão no plano, deve-se definir primeiramente a vocação do local, ou seja, em que o município ou bairro se destaca. A seguir montam-se os Eixos Norteadores, de acordo com a vocação e em sintonia com a Visão de Futuro.
Definido todos esses aspectos levanta-se a agenda de trabalho da cidade para 10 anos, e para isso, deve-se conversar com todos os atores da localidade e verificar o desejo e as propostas da comunidade, os projetos que já estão em andamento e aguardando definições do poder público e também quais as propostas que os empresários locais desejam para o município.
Com todas as propostas é necessário então organizar o processo, montar um cronograma (que será o Mapa do Caminho) contendo a proposta ou o projeto, suas ações, responsabilidades, custos e planejamento de execução.
O Plano deve ser validado por toda a comunidade e deve-se fazer um Pacto Local formalizando os compromissos assumidos por todos. Esse pacto pode ser através de documentos, leis ou relatórios.
Têm-se assim, um Plano de Desenvolvimento Local para 10 anos, o qual deve ser acompanhado e monitorado e de tempos em tempos deve ser reavaliado e se necessário reestudar as estratégias e os projetos.
(*) Educador, mediador da Rede Social São Carlos e Itirapina, assessor do processo de Desenvolvimento Local nessas cidades e especialista em Rede Social, Desenvolvimento Local, Marketing, Responsabilidade Social Empresarial, Gestão de Organizações Sociais e Turismo Sustentável pela OIT Turim – contato: www.rsedl.blogspot.com.br