Comandante Interino do 3º BPRv explica a reformulação da Base 310/3
Entenda com detalhes a nova forma de operação da Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária em São Carlos (SP)
![Comandante Interino do 3º BPRv explica a reformulação da Base 310/3](https://jornalpp.com.br/wp-content/uploads/2023/11/img_20231122_135952_1.jpg)
Reportagem: Jean Guilherme
O Comandante Interino do 3º BPRv (Batalhão de Polícia Militar Rodoviária) situado em Araraquara (SP), Major PM Francisco Pane Neto, emitiu uma nota para a imprensa nesta quarta-feira (29), informando como será a nova forma de operação da Base Operacional 310/3, situada na Rodovia Washington Luís (SP-310), em São Carlos (SP).
“Primeiramente vale destacar, que a unidade situada no KM-233 mais 600 metros, Pista Sul, sentido Interior para a Capital, não está e não será desativada, e seu funcionamento passará ser de forma ‘monitorada’, por meio de tecnologia de acessibilidade ao usuário e comunicação em tempo real, de forma digital, propiciando um melhor aproveitamento do efetivo policial, visto que sua atuação não se limita a proteger a estrutura física, ou seja, a fiscalização estática passa a ser dinâmica dentro do subsetor de atuação, pois os policiais conseguirão ampliar o leque de ações em pontos de sinistralidade e de ocorrências criminais”, destacou o Oficial do policiamento.
Com efeito, segundo relatou Major PM Pane, se reconhece a importância da referida BOp (Base Operacional) para os usuários da região de São Carlos (SP) e cidades vizinhas, e exatamente por esse motivo, considerando que o direito ao trânsito em condições seguras é uma garantia a todos os usuários das vias públicas e constitui dever dos órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito, foi contemplada a possibilidade de adequação da prestação do serviço público, respeitando-se o princípio de eficiência.
Vale destacar que os projetos de monitoramento de Base Operacionais no âmbito do Policiamento Militar Rodoviário, na sua essência representam um aparato de recursos materiais e efetivo, além de assimilar o comprometimento com o policiamento tradicional, devem evoluir para um estágio de tecnologia, que não necessariamente, dependa da presença física constante do policial no interior da instalação policial.
“Diante do exposto, a decisão de monitorar ou não uma Base Operacional, estará alicerçada por uma visão de prevenção primária e outra de análise de riscos, ambas associadas ao uso da tecnologia, o que ofertará a comunidade uma sensação de segurança e ao mesmo tempo, potencializará o policiamento ostensivo e preventivo, contudo, caso haja recuperação do efetivo, gradativamente a iniciativa de Base presencial será retomada”, salientou o Major.
Reafirmando o compromisso com a ordem, com o consentimento a fiscalização e as medidas administrativas, tendo sempre como objetivo prioritário a proteção à vida e à incolumidade física das pessoas, sem descuidar da manutenção predial e do efetivo existente, a Base Operacional 310/3, continuará a servir de suporte a população, porém com o uso da inovação e da tecnologia de acessibilidade estática e embarcada, de modo que a viatura que estiver gravitando ao seu redor possa rapidamente acessar qualquer ponto de circunscrição em poucos minutos e que o efetivo que nela atua continue a utilizar as instalações para alimentação, pernoite, fiscalização e outras atividades, que funcionam de maneira integrada com a patrulha.
“Reitere-se que as ações operacionais levadas a efeito no âmbito do Policiamento Militar Rodoviário, são lastreadas por análise de casos, estatísticas, inteligência policial, treinamento e internalização de valores, que, sob a ótica das técnicas mais modernas da gestão contemporânea, racionalizam o emprego dos meios humanos e materiais disponíveis, e, em decorrência desse planejamento, alcançamos consideráveis índices de redução de acidentalidade e, consequentemente, aumento na prevenção de vidas”, finalizou Pane.