Demora na liberação, revolta famílias
O aposentado Nelson Donizetti dos Santos, 44 anos, foi encontrado morto no interior de sua residência. A vítima não apresentava ferimentos. O caso foi registrado na tarde desta quinta-feira, 1º, em uma casa no Jardim Cruzado, em Ibaté.
O caso foi comunicado aos policiais por volta das 16h35, quando familiares acionaram a PM informado que encontraram a vítima já sem vida, deitada na cama. A partir deste instante começou uma confusão.
O médico plantonista de Ibaté não atestou morte natural, mesmo tendo conhecimento que o aposentado usava medicação controlada. Todavia, no plantão policial foi registrada uma ocorrência de encontro de cadáver/morte natural e consequentemente o corpo não foi examinado pelo Instituto Médico Legal (IML).
A funerária responsável pela preparação do cadáver para posterior enterro, encaminhou por volta das 21h o corpo para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Américo Brasiliense.
OUTRO CASO – Em São Carlos, também não foi diferente. A família da aposentada Carmem Piedade Redondo, 67 anos, ficou indignada com a demora de mais de 5 horas para a liberação do corpo.
Após ser socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado ela faleceu. O médico plantonista também não atestou morte natural
O delegado de plantão Caio Ibere Gobato disse a reportagem que a Resolução 1779/2005 do Conselho Federal de Medicina determina que nas cidades que não possuem Serviço de Verificação de Óbito (SVO), a responsabilidade para atestar mortes naturais são dos médicos de serviços públicos mais próximo do local da ocorrência.
Depois da confusão, o corpo também seguiu para o SVO de Américo Brasiliense.