Desesperada, mãe cobra providências da administração do cemitério
Solange Maria Dias, 47 anos, mãe de três filhos que foram sepultados no Cemitério Nossa do Carmo (Gabriel, em 1997, Marco Aurélio, em 1995 e Gabriela em 2004), cobrou na manhã desta quinta-feira, 11, a administração atual sobre o paradeiro dos restos mortais de seus filhos.
Na oportunidade, ela tomou conhecimento que eles foram enterrados em outro local, após confissão de um pedreiro, de nome Otacílio, que trabalhou na remoção dos ossos, construindo um novo túmulo em nome de outra família, que teria sido comercializado pela administração anterior.
O local onde o pedreiro apontou tem restos mortais de três crianças. Foi constatado ainda que haviam ainda, ossadas de mais duas pessoas.
O pedreiro disse ainda que os túmulos 85 e 86 foram comercializados.
A investigação será feita pelo 1º DP e irá apurar, mediante exames, de quem são os restos mortais encontrados no túmulo. O delegado Maurício Dotta e Silva e o investigador Baccaro estão no cemitério os fatos.