Estuprador que aterrorizou estudantes ficará preso por 9 anos
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou no último dia 7 de Maio o recurso de Rodrigo dos Santos Aureliano, 21 anos, pela acusação de estupro de uma estudante de 16 anos ocorrida no dia 9 de novembro de 2011 em uma casa no Jardim Paulista. O estuprador teve a pena de 9 anos de reclusão mantida pela Justiça.
A 1º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a solução condenatória, uma vez lastreada em meios de prova idôneos à demonstração da higidez mental do apelante. No tocante à pena, a sentença tampouco comporta censura. A pena-base foi fixada um quarto acima do piso legal, em virtude das circunstâncias judiciais desfavoráveis. Embora primário, o réu foi identificado como autor de uma série de crimes sexuais perpetrados, em curto período de tempo, na cidade de São Carlos.
O estuprador está sendo julgado em outros casos de estupros cometidos contra estudantes na cidade que correm em segredo de Justiça. Na época após trabalho de investigação da Delegada Denise Gobbi Szakal já havia sido indicado em quatro crimes de estupro.
O crime
A vitima tomou o ônibus próximo ao Mercado, descendo no ponto situado nas proximidades do Diocesano. Ela percebeu que estava sendo perseguida por um dos passageiros, que saltara do coletivo no mesmo ponto. Ao chegar à residência, a vítima, receosa, hesitou em entrar na casa.
Rodrigo abordou a jovem, a pretexto de pedir-lhe informações sobre uma pessoa de alcunha “Dona Maria”, que residiria naquela mesma rua. A vítima tentou despistá-lo, apresentando respostas evasivas. O réu insistiu na abordagem, pedindo que a vítima indagasse aos pais sobre a “Dona Maria”, momento no qual ela acabou revelando que seus genitores haviam se ausentado. Ao se certificar de que a residência estava desocupada, o réu anunciou o assalto e rendeu a vítima, ordenando que ela ingressasse na residência, no que foi atendido.
No interior, o acusado armou-se com uma faca de cozinha e, mediante ameaça, conduziu a estudante a um dos cômodos. O réu tirou suas calças e apontou a arma branca em direção à vítima, constrangendo-a à prática da felação. Em seguida, ordenou à jovem que retirasse sua blusa, passando a tocar-lhe os seios e consumar o ato.
