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Incêndio destrói fabrica no Ceat

25/08/2014 22h51 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Incêndio destrói fabrica no Ceat

O Depósito da Pink Biju, localizada no Centro Empresarial de Alta Tecnologia Dr. Emílio Fehr (Ceat), pegou fogo na noite desta segunda-feira, 25. Todo o prédio foi tomado pelas chamas, que começaram por volta das 19h. Não houve feridos. O capitão do corpo de Bombeiros, Vitor Puato, classificou o incêndio como sendo de grandes proporções, já que o depósito tinha cerca de 4 mil metros quadrados.  

O capitão afirmou, na noite desta segunda-feira, que ainda não tinha informação sobre as causas do incêndio, que se alastrou muito rapidamente: “Vamos pegar depoimentos de funcionários da fábrica e a perícia vai pegar mais detalhes”.

Uma das principais preocupações do Corpo de Bombeiros foi o de não permitir que as chamas se espalhassem para os prédios que ficam ao lado do depósito. Estima-se que o prejuízo chegue a R$ 8 milhões, de acordo com informações contidas em boletim de ocorrência.

 

O INÍCIO

O fogo foi percebido por dois funcionários que ainda estavam no prédio e que tentaram apagar as chamas, mas sem sucesso. Um deles foi Josué Cavalcante, 33, que trabalha como encarregado na empresa. Segundo ele, era o fim do turno, e já estava indo embora: “Falei para o meu colega para conferirmos as portas, para ver se estava tudo fechado, desligar tudo. Meu colega então falou que tinha esquecido a bolsa, e quando ele voltou, ele gritou para eu voltar”. 

No início, Cavalcante achou que alguém tivesse invadido a empresa. “Mas quando cheguei ao fundo da empresa já estava pegando fogo na mercadoria”. Ele conta que pegaram os extintores e tentaram apagar, mas eram três focos. “Meu colega correu para o setor de insumo pra tentar apagar outro foco, eu fiquei sozinho e não consegui apagar, não consegui controlar. O extintor acabou, tentei pegar outro, mas o fogo alastrou muito rápido”, contou.

Segundo Cavalcante, no setor de insumo tinha objetos de plástico, papelão, vidros de álcool e produtos de limpeza. Quando eles saíram, foram acionar o Corpo de Bombeiros em uma empresa que fica ao lado: “O guarda aqui do lado falou que viu duas pessoas saindo correndo depois que começou o incêndio”, diz o funcionário, levantando a suspeita de incêndio criminoso já que onde o incêndio aconteceu, diz Cavalcante, não havia caixa de força: “Não tinha como acontecer incêndio do nada, pois lá não tem tomada, não tem nada”.

O delegado Gilberto de Aquino, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) acompanhou os trabalhos e afirmou que a situação do incêndio é “no mínimo estranha”. Isto porque a perícia percebeu explosões contínuas durante o incêndio: “O proprietário disse ao capitão que não havia combustível, mas as diversas explosões indicam o contrário. Além disso, testemunhas dizem que viram pessoas saindo correndo do local. É bem suspeito. Parece ter sido provocado, mas a perícia vai elucidar isso”. 

 

BOMBEIROS

Uma equipe de 15 bombeiros trabalhou para controlar e apagar o incêndio. Foram usados dois caminhos auto-bombas, uma viatura de resgate. Os trabalhos contaram também com apoio de um caminhão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e de várias empresas do Ceat.

Um dos proprietários da empresa foi ao local e acompanhou o trabalho do Corpo de Bombeiros, estima-se que o prejuízo supere os R$ 6 milhões em bijuterias. Até o fechamento desta edição às 23h30 o Corpo de Bombeiros continuava o trabalho de controlar as chamas e o resfriamento de fábricas vizinhas.

 

 

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