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Latrocínios diminuem em outubro no Estado de SP

21/11/2012 21h35 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Latrocínios diminuem em outubro no Estado de SP

 

Os latrocínios (roubos seguidos de morte) sofreram queda em outubro. A redução foi de 25% em comparação ao mesmo mês em 2011. No entanto, se a comparação for feita entre outubro e setembro deste ano, a queda chega a 38,23%. Houve quedas ainda nos sequestros, roubos a banco e de carga.

 

Os dados fazem parte das Estatísticas da Criminalidade divulgadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública. Os dados estão disponíveis no site da SSP desde as 18 horas desta quarta-feira (21 de novembro).

Em outubro deste ano, houve o registro de 21 roubos seguidos de morte. Em setembro, haviam sido 34 casos. Daí o índice de 38,23%.

Na comparação com outubro do ano passado, quando houve 28 latrocínios, chega-se à redução de 25%. Apesar da queda acentuada no comparativo mensal, os roubos seguidos de morte cresceram 10% no acumulado de janeiro a outubro deste ano em comparação ao mesmo período de 2011 – de 258 para 284 casos.

 

Roubo a banco

Os roubos a banco continuam caindo em São Paulo. De janeiro a outubro deste ano, em comparação com igual período em 2011, a queda foi de 13%. Foram 186 ocorrências nestes 10 meses, contra 214 no ano passado. Outubro, isoladamente, registro pequeno aumento, com 24 casos contra 19 em 2011 (variação de 26%).

 

Roubo de carga

Os roubos de carga sofreram redução no mês de outubro, de 7,82% no comparativo mensal com 2011. Foram 577 casos apurados no mês em 2012, contra 626 no ano passado. No acumulado de janeiro a outubro, houve aumento de 9% em comparação com o mesmo período no ano passado – de 5.688 para 6.202 casos.

 

Homicídios

O Estado de São Paulo registrou alta de 11,62% no número de homicídios entre janeiro e outubro – na comparação com o mesmo período em 2011. Foram 3.834 casos contra 3.345 registros. No comparativo mensal (entre outubro de 2011 e outubro de 2012), o aumento foi de 37,9% – de 366 para 505 ocorrências.

A taxa de homicídios fechou em outubro em 10,89 casos por 100 mil habitantes. O indiciador é apurado levando-se em conta os últimos 12 meses.

É importante lembrar que São Paulo registrou a maior diminuição de criminalidade que se tem notícia no mundo, nos últimos anos. Desde o final da década de 90, o Estado reduziu em 72% os crimes contra a vida, passando de uma taxa de 35,27 casos por 100 mil habitantes, em 1999, para 10,0/100 mil em 2011. Pela primeira vez na história, o Estado atingiu essa marca.

A redução, resultado dos investimentos do Governo na área de segurança pública, colocou São Paulo em lugar de destaque no cenário mundial. As ações que possibilitaram essa conquista foram reconhecidas e elogiadas pela ONU (Organização das Nações Unidas) – um dos órgãos mais importantes e respeitados do planeta.

O Estado ganhou destaque em meio a 207 países. Cidades vizinhas como Bogotá, Medelín, e Cali, na Colômbia, apresentam taxas de mortes intencionais bem superiores: 23/100 mil, 94,5/100 mil e 82,4/100 mil, respectivamente. São Paulo está à frente de seu próprio país, que possui taxa de 22,3 homicídios por 100 mil habitantes.

 

Recorde de prisões e apreensões

Nestes dez meses de 2012, aumentou em 9,3% o total de prisões. No período, 121.928 prisões no Estado. Em números absolutos e relativos, trata-se de um recorde.

Desde o início da década anterior, o total de prisões vem crescendo no território paulista. No passado, por exemplo, as prisões nos dez primeiros meses do ano somavam 111.534. Para se ter uma ideia do crescimento ao longo do tempo, em 2001, o total registrado foi de 90.590 pessoas – de lá para cá, a taxa só vem aumentando.

O mesmo se pode dizer da apreensão de drogas. De janeiro a outubro deste ano, houve um aumento de 15,56% em comparação com 2011. No período, em números absolutos, registrou-se 34.607 apreensões de entorpecentes – mais uma vez, um recorde de trabalho das polícias. Para se ter uma ideia em termos de volume de ocorrências, em 2001 haviam sido contabilizadas 8.470 apreensões no mesmo período.

É importante frisar que o aumento do trabalho policial na apreensão de drogas é apenas um fator no combate ao tráfico. A principal causa do problema ainda é o patrulhamento das fronteiras, uma atribuição federal, uma vez que o grosso das drogas é produzido fora do Brasil.

 

Sequestros, mais uma queda recorde

As extorsões mediante sequestro continuam em queda vertiginosa em São Paulo. De janeiro a outubro deste ano, esta modalidade criminosa apresentou queda de 32,14% – foram 38 casos, contra 56 apurados no mesmo período do ano passado.

Trata-se do menor número apurado desde 2002, quando o Estado registrou, neste período de 10 meses, a marca de 292 sequestros.

 

Violência contra a mulher

Desde setembro passado, a Secretaria da Segurança Pública divulga dados de criminalidade contra a mulher. Os números de homicídios, tentativas de homicídios, lesões corporais dolosas e maus tratos, entre outros, são divulgados mensalmente pelo site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação atende o disposto na Lei Estadual 14.545, de setembro de 2011.

São Paulo é pioneiro na criação de políticas de defesa da mulher. Tem hoje 129 Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). Os dados criminais, separados em capital, Grande São Paulo, interior e Estado, incluem não apenas as ocorrências registradas pelas DDMs, mas por todos os distritos policiais.

 

Atualizações mais frequentes

Desde março de 2011, São Paulo passou a divulgar as estatísticas criminais por mês e por distrito policial no site da Secretaria (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação era feita trimestralmente desde 1995. Com a mudança, as atualizações das estatísticas passaram a ser mais frequentes.

As estatísticas destinam-se, em primeiro lugar, à tomada de decisões estratégicas de governo, como distribuição de recursos materiais, humanos e tecnológicos. Por isso, são sempre atualizadas, de modo a refletir da forma mais próxima possível a criminalidade.

De forma geral, as atualizações são feitas a pedido dos distritos, seccionais ou divisões, quando são descobertos fatos novos durante a investigação criminal. As atualizações propostas são analisadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP antes de serem oficializadas.

 

 

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