Mulher morre em incêndio no Antenor Garcia
Márcia Francisca da Silva, de 40 anos, morreu carbonizada após um incêndio na residência em que morava, na Rua João Alberto Caruso, no bairro Antenor Garcia. O fogo começou por volta das 14h de ontem e, segundo o Corpo de Bombeiros, as causas ainda são desconhecidas e serão investigadas.
Uma equipe dos bombeiros foi ao local, e conseguiu controlar as chamas, que atingiram toda a casa. A mulher já estava morta. Um botijão de gás estava vazando na cozinha, ao lado do corpo. A perícia foi analisar o que causou o fogo.
“Encontramos a casa em chamas, bastante destruída. O botijão de gás aberto e em chamas também. Retiramos o botijão, extinguimos o incêndio e preservamos o local para evitar se espalhar para as casas vizinhas”, afirmou o sargento do Corpo de Bombeiros, Miller Duran Sávio.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima seria mãe de um jovem preso por conta de um assalto a uma loja de roupas na Rua XV de Novembro, no Centro, pouco antes do incêndio.
Segundo os vizinhos, eles moravam no local. “Eu escutei um barulho, senti um cheiro de gás e vi o fogo levantando. Depois eu vi que era a mulher que fazia tratamento de depressão comigo”, disse a dona de casa Edna Maria Menezes, que é vizinha da vítima. O corpo da mulher foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
População fica chocada
As pessoas que moram próximas da vítima disseram que não viam a mulher com frequência pela rua e o pouco que sabem é que ela sofria de depressão e era agressiva. “Ela era doente, um dia viemos aqui rezar pela saúde dela e ela tentou bater na pastora da igreja”, disse uma senhora que não quis se identificar.
Os populares tentam entender o que aconteceu, mas estão chocados com a situação. “Não sabemos direito o que aconteceu, também não podemos julgar, mas um fato assim próximo da gente é lamentável, deixa o bairro inteiro chocado”, ressaltou um dos populares que ali estava.
A casa ficou totalmente destruída, o cheiro de queimado era forte na região e próximo aos cômodos da residência ainda existiam sinais de fumaça e resquícios dos móveis que a família possuía.
