PM é executado com 17 tiros em Araraquara
O sargento Adriano Simões da Silva, 36 anos, lotado no 13º Batalhão da Polícia Militar, foi alvejado com 17 tiros por volta das 22h50 deste sábado, 14, na rua Galileu Galilei, no Parque São Paulo, em Araraquara. Dois homens armados e encapuzados cometeram o crime. Ele morreu na hora.
Simões estava ao lado de sua moto prata, de Araraquara em frente a um mercado quando foi emboscado pela dupla que abriram. O policial estava de folga.
Segundo informações da pericia, Adriano recebeu, ao menos, dezessete tiros e não resistiu aos ferimentos. O local foi isolado pela PM até a chegada dos peritos da Polícia Científica e policiais civis da DIG, Dise e GOE. O delegado de plantão compareceu com sua equipe e ouviu as testemunhas. A arma PT 380 do policial foi roubada.
A equipe de reportagem esteve no local com exclusividade e apurou que o policial era casado e residia em Matão. Segundo os peritos, Simões teve cinco perfurações na cabeça, uma no maxilar direito, duas no braço direito, oito no abdômen e sete nas costas. Dois projéteis atingiram a porta do estabelecimento e de uma residência. O tenente coronel Nepumoceno não descartou a hipótese da morte do policial ter sido relacionada a pedido de facções criminosas e que estará realizando levantamentos e investigações visando esclarecer esse terrível crime.
Um veículo Gol prata, de Araraquara com três indivíduos, foi detido para averiguação após fugirem de uma abordagem policial. A perita Cláudia informou que foram realizados testes residuográficos nos suspeitos para verificar se havia pólvora.
O homicídio foi registrado no plantão policial de Araraquara. Os policiais militares de todo o Estado de São Paulo já estavam em alerta para possíveis ataques promovidos por facções criminosas, especialmente o Primeiro Comando da Capital, o PCC
