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Polícia Civil esclarece morte de mecânico

09/03/2012 22h05 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Polícia Civil esclarece morte de mecânico

Jucelino Carvalho Oliveira, 29, o Santista é, segundo a Polícia Civil, o autor do sexto homicídio do ano, ocorrido na madrugada do último dia 23, quando o mecânico Ademir Dias da Silva, 46 anos, que vivia com andarilhos na região de Vila Marina, área norte de São Carlos, foi espancado até a morte.

Após o esclarecimento do caso e identificação do autor do crime, o delegado Aldo Donisete Del Santo na tarde da última segunda-feira, 5, encaminhou os dados ao delegado Geraldo Souza Filho do 1º Distrito Policial, que determinou que sua equipe localize Santista, que deverá ser indiciado pelo sexto homicídio do ano praticado em São Carlos.

O CRIME – Na madrugada do dia 23 de fevereiro, Ademir teria sido socorrido e internado na Santa Casa e na tarde do dia 26, não se sentido bem voltou a ser internado e faleceu na noite do mesmo dia por volta das 21h05. O delegado Reinaldo Lopes Machado foi alertado por funcionários da Santa Casa que Ademir havia falecido em decorrência de agressões.

O delegado encaminhou as informações ao colega Aldo Donisete Del Santo do 3º Distrito Policial, que determinou que seus investigadores realizassem todos os levantamentos sobre o suposto crime de morte. Durante os trabalhos, os investigadores conseguiram descobrir que por volta das 3h45, Ademir teria sido gravemente ferido com golpes na cabeça.

A investigação apurou que após discussão, um dos andarilhos teria jurado matar Ademir.

Os investigadores apuraram que o mecânico estaria reunido no espaço de uma empresa localizada na avenida Professor Luís Augusto de Oliveira, com um homem apelidado por Amarelinho, quando Santista chegou e ao ser negado cachaça a ele ficou revoltado e queria matar o rapaz. Ademir apartou e foi ameaçado de morte, tendo Santista deixado aquele local. Por volta das 3h15, Santista regressou e armado com um pedaço de caibro com um parafuso fixado na ponta, se aproximou de Ademir, que dormia a espancá-lo, com violência.

Sem querer ser socorrido Santista foi encaminhado ao plantão da Polícia Civil, onde para esconder o crime deu outra versão, dizendo que estaria sendo roubado por Ademir e por isso o agrediu e apresentou a arma (caibro) usada no crime. 

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