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Rua Larga: Polícia Militar e Guarda Municipal acabam com ‘pancadão’

13/03/2018 10h37 - Atualizado há 6 anos Publicado por: Redação
Rua Larga: Polícia Militar e Guarda Municipal acabam com ‘pancadão’

Mais uma vez os moradores da Avenida Dr. Teixeira de Barros, a rua Larga, na Vila Prado conviveram com um domingo de “pancadão”, o que gerou inúmeras chamadas no Centro de Operações da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Aproximadamente 3 mil pessoas se aglomeravam pelos canteiros e pelas vias públicas, o que ocasionou congestionamento. Além disso, o consumo e a venda de drogas aconteciam na frente de crianças e famílias que moram no local.

Não é de hoje que as famílias são obrigadas a conviver com os inúmeros problemas causados pelos jovens que buscam o lugar como ponto de encontro. O consumo exagerado de bebidas alcoólicas é refletido no número de jovens que ficam “jogados” nos bancos e calçadas. Muitos praticamente desmaiados. Alguns jovens aparentam ser menores de idade. O consumo de maconha, crack e cocaína acontecia livremente e, inclusive, próximo a moradores da rua Larga.

O Primeira Página flagrou um rapaz fumando maconha ao lado de uma criança. A venda de entorpecentes também acontecia no canteiro central. Jovens de motos empinavam seus “cavalos mecânicos”, ignorando o grande perigo. Outros, com seus carros, disputavam quem tinha o melhor equipamento de som.

“Todo final de semana está assim. Todos domingos a gente não consegue ficar dentro de casa. Precisamos sair, ir em algum parente, ou fazer algo. Perdemos a nossa liberdade dentro de casa”, disse a moradora Carolina Santana.

O aposentado Luiz Carlos Santana, de 78 anos, mora nas proximidades da rua Larga com sua esposa de 83 anos. “Minha mulher está doente e acamada. Com esse barulho todo ela não consegue dormir. Fica agitada e acaba piorando. Os jovens poderiam ter mais consideração com a gente. Um dia eles serão idosos e será que eles serão tratados desta forma?”, falou indignado.

AÇÃO DA PM E GM

Cerca de seis Guardas Municipais estavam na Avenida Dr. Teixeira de Barros, mas sem condições técnicas não podiam intervir na multidão de jovens. O Copom da PM recebeu diversas ligações pedindo a presença dos policiais. Por volta das oito horas, sete viaturas, mais a Força Tática, passaram a agir. Com bomba de efeito moral a avenida começou a ser liberada para o fluxo normal de veículos e os jovens dispersados.

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