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São Carlos só fica atrás de Araraquara em ranking de colisões contra postes em 2024

Número de ocorrências subiu mais de 50% em relação ao ano passado, segundo dados divulgados pela CPFL Paulista

09/05/2024 10h03 - Atualizado há 2 semanas Publicado por: Redação
São Carlos só fica atrás de Araraquara em ranking de colisões contra postes em 2024 Foto - JornalPP

Maio Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a segurança no trânsito. A CPFL Paulista pega carona no tema para alertar a população sobre riscos e potenciais transtornos causados por colisões de veículos contra postes. Nos municípios atendidos pela concessionária na região de São Carlos, se comparadas ao mesmo período de 2023, quando foram computadas 66 colisões, as 100 ocorrências registradas entre janeiro e março deste ano representaram aumento de 51,5%. Araraquara lidera com 27, seguida de São Carlos, com 21, e Taquaritinga, com 13.

No comparativo, algumas cidades se destacam. Em São Carlos, por exemplo, que teve 16 ocorrências nos primeiros três meses de 2023, as colisões contra postes aumentaram 31,2% este ano. Araraquara segue no topo do ranking, mas teve queda de 6,9%.

“De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente no mundo por conta de sinistros de trânsito e o Brasil está entre os países com mais mortos e feridos. Portanto, alertar sobre os riscos dos acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem postes de energia, é uma ação permanente da CPFL, por meio do nosso programa Guardião da Vida. É importante continuarmos incentivando a discussão, uma vez que os índices seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano tivemos um aumento preocupante dos casos na região de São Carlos: um por dia, em média”, comenta o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Raphael Campos.

Transtornos

Além dos perigos para o condutor, os demais motoristas em circulação na via e os pedestres, as colisões contra postes têm potencial de causar transtornos para a população em geral, por causa das interrupções de energia.

Mesmo que o impacto da batida não afete de imediato o fornecimento, após o acidente, na maioria das vezes, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o que demanda horas de trabalho e pode exigir o desligamento emergencial. Dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes da concessionária precisam ainda aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar a manutenção.

Outro reflexo das colisões é que o condutor pode ter que arcar com os danos provocados à rede elétrica. Nos casos em que é identificado o culpado legal, este é cobrado pela concessionária pela reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 3 mil e R$ 14 mil. A diferença considera os equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a estrutura. Um poste com iluminação pública simples, por exemplo, tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicações.

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