“Ainda estou secretário”, diz Higashi sobre evetual saída
O secretário de Transporte e Trânsito, Celso Higashi, desmentiu as informações que dão conta da sua saída da pasta. A reportagem do Primeira Página conversou com o Higashi na tarde desta segunda-feira, 7 e ele foi enfático: “ainda estou secretário”.
“É muita fofoca de quem quer jogar contra o governo”, classificou o secretário sobre as notícias que tratam da sua saída do governo Paulo Altomani.
Circula pelos bastidores da política que Higashi teria entregue uma carta pedindo a exoneração. O secretário de Governo Júlio Soldado diz desconhecer essa informação, mas ao ser questionado sobre possíveis baixas no governo – no primeiro e segundo escalões – Soldado explicou que o Diário Oficial de quinta ou sexta-feira devem trazer informações a respeito.
“O único pedido de saída, por motivos pessoais, é a do secretário Ricardo Castro [Saúde], mas ele permanece dando expediente na secretaria”, afirmou Soldado.
A saída de Castro da Saúde representa o quarto gestor da pasta em menos de dois anos. A secretaria foi administrada por Edílson Abrantes. Após, Júlio Soldado assumiu interinamente o posto até a chegada da médica sanitarista Denise Cury, que deixou a Saúde após embates com a Câmara de Vereadores e o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindspam), que chegou a denunciar casos de assédio moral contra servidores.
Os vereadores da base aliada tucana chegaram a reclamar de alguns problemas como a falta de remédicos.
A vereadora Cidinha do Oncológico (SDD), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, chegou a tratar do tema em algumas ocasiões. “É inadmissível a falta de medicamentos no sistema público de Saúde, pois os pacientes dependem disso para o progresso em seus diferentes tratamentos”. A Prefeitura argumenta que problemas na licitação têm impedido a solução do problema.
No dia da aprovação de um projeto que visa destinar R$ 225 mil à Parada das Flores, o vereador Aparecido Penha (PPS). “Precisamos apoiar a bandeira da cultura, mas não podemos esquecer de outras bandeiras. Existem pais chorando porque não conseguem comprar fraldas e não encontram os produtos na Rede Municipal de Saúde”, disse o vereador na ocasião.
