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Aloysio ataca indiferença de Marina ao mensalão

04/09/2014 23h08 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Aloysio ataca indiferença de Marina ao mensalão

O senador Aloysio Nunes Ferreira, candidato à vice-presidência da República na chapa de Aécio Neves (PSDB), esteve em São Carlos na tarde desta quinta-feira, 4. Ele foi recepcionado pelo presidente da Câmara de São Carlos, vereador Marquinho Amaral, e pelo presidente da legenda tucana, Lobbe Neto. Aloysio Nunes partiu para o ataque e não poupou críticas à adversária Marina Silva, que nas últimas pesquisas, aproximou-se da presidente Dilma Rousseff (PT) e distanciou-se 18 pontos percentuais de Aécio.

“Marina criou a ideia de que não fazia parte do mundo político, como estivesse na corte celeste, entoando cânticos ao senhor, tocando harpa, quando de repente desceu à terra para nos salvar”, ironizou.

“Acontece que Marina foi militante do PT há 20 anos e nos acusa de fazer oposição ao ex-partido dela, quando de fato nós tínhamos de fazer oposição, mesmo por que o PT e ela foram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. A Marina participava do governo do Partido dos Trabalhadores quando estourou o escândalo do mensalão e não deu uma palavra para reprovar aquilo que acontecia”, enfatizou.

 

PATOTA

De acordo com o senador, Marina era conivente com o apoio de Fernando Collor, José Sarney e Renan Calheiros aos governos Dilma e Lula, portanto não pode pregar que representa algo novo na política. 

“A Marina se apresenta como novidade, mas já esteve ao lado de quem hoje demoniza, então existem certas ambiguidades dessa política que ela defende que precisam ser esclarecidas”.

Aloysio chamou o programa de governo da candidata do PSB de ‘colcha de retalhos’. “Primeiro, apresenta-se uma proposta, recebe uma pressão e depois muda. Como é isso? Não tem como aferirmos a consistência de um programa de governo”, afirmou o senador.

Aloysio Nunes referia-se ao programa de governo de Marina Silva que defendia o casamento gay. Após pressão do pastor Silas Malafaia, a candidata à presidência recuou.

 

DIFÍCIL

O senador do PSDB não escondeu o jogo e considera que a campanha vive um momento difícil. “Mas há um grande desejo de mudança. O atual governo fracassou em muitos aspectos da economia e da condução de políticas sociais como educação e segurança pública. A sensação é que o governo Dilma está esgotado e a candidatura de Aécio tem o campo definido há tempos, desde quando nos opúnhamos à política petista”.

Aloysio Nunes pregou sensíveis mudanças na política econômica brasileira para “não ficarmos na rabeira do desenvolvimento econômico em toda a América Latina”, declarou.

Ele defendeu uma atenção maior aos municípios, que estão, segundo ele, à beira da falência. “O governo federal levou a estagnação econômica aos municípios. Defendemos o repasse de 2% ao Fundo de Participação dos Municípios [FPM], mas o aumento ocorreu em 1%, o que é uma medida paliativa. A isenção de IPI [Imposto Sobre Produtos Industrializados], por exemplo, foi algo prejudicial aos municípios, uma vez que esse imposto é ligado intimamente ao FPM”, concluiu. Após a visita a São Carlos, Aloysio Nunes seguiu para Araraquara.

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