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Apeoesp fala em “possibilidade de greve” dos professores

03/04/2013 12h31 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Apeoesp fala em “possibilidade de greve” dos professores

A Apeoesp (Sindicato dos Professores) defende a mobilização dos professores nos próximos dias contra a Lei do Piso aprovada na noite de ontem pela Câmara Municipal de São Carlos. “Não descartamos a possibilidade de uma paralisação dos professores da rede municipal em reação a esta lei, mas quem decidirá os rumos do movimento serão os próprios docentes”, enfatizou Motta.

 

O sindicalista ressalta que estará se reunindo com lideranças da categoria nos próximos dias para promover uma ação judicial contra esta lei e também para desenvolver ações contra a Prefeitura. “A Prefeitura, com esta legislação, continua na ilegalidade, pois esta lei não representa a implementação da Lei do Piso, que prevê, além da questão salarial, dois terços da jornada do professor em sala de aula e um terço da jornada fora da sala de aula”.

Apesar de discordar da legislação aprovada, Motta vê avanços no projeto aprovado. “O projeto prevê 25 horas semanais dentro da sala de aula e outras 8 horas em atividades extra-classe, o que é maior do que as 5 horas que são adotadas hoje nestes trabalhos. Mas, se a jornada foi estipulada em 33, um terço disso seria 11 e não 8.

 

CPP – O secretário geral do CPP (Centro do Professorado Paulista), Azuaite Martins de França, divulgou, na tribuna livre da Câmara Municipal de São Carlos, na tarde de 26 de março, a “Carta Aberta aos Professores”. No documento, Azuaite afirma que a jornada de trabalho do professor é formada pelas horas de trabalho em sala de aula e pelas horas de trabalho pedagógico, conhecidas como HTPS. “Estas HTPS são fundamentais para o aprimoramento intelectual dos professores, para a preparação de aulas e correção de exercícios”,

Ele destacou que a Prefeitura Municipal de São Carlos está na completa ilegalidade. “Os que vierem dizer que não há recursos financeiros para tanto, lembramos que sempre deverá haver recursos para cumprir a lei”.

O Sindspam (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos de São Carlos) se colocou frontalmente contra ao projeto de lei apresentado pela Prefeitura, denunciando a sua “inconstitucionalidade”.

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