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Apeoesp pede apoio do Legislativo à paralisação dos professores

23/04/2013 23h15 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Apeoesp pede apoio do Legislativo à paralisação dos professores

Usando a tribuna livre da Câmara Municipal durante a sessão desta terça-feira, 23, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) justificou porque está comandando uma paralisação que abrange todo o Estado e que é parcial em São Carlos. Os professores divulgaram uma carta aberta durante a reunião legislativa, onde destacam quatro pontos principais de seus reclamos. A greve foi deflagrada na última sexta-feira.

 

O conselheiro regional da Apeoesp, Ronaldo Mota, afirmou que os salários estão defasados e que a categoria reivindica a reposição de 36,7% para repor as perdas salariais acumuladas. “Conclamamos os vereadores e o povo de São Carlos a apoiar nossa luta pela valorização dos professores e da escola pública, ajudando-nos a pressionar o governo estadual a negociar e atender nossas reivindicações”.

Segundo Mota, o governo estadual precarizou o trabalho dos professores contratados em regime temporários nos últimos dois anos. Segundo Mota, estes professores praticamente não têm direitos.  Ele argumenta ainda que a Secretaria de Estado da Educação aumentou, nos últimos anos o controle sobre as ações das escolas, a ponto de impedir que elas planejem e executem seus próprios projetos. Para tanto, segundo Mota, o governo recompensou diretores, vice-diretores e coordenadores com aumentos nos valores de gratificações, deixando os professores de fora.

 

LEI DO PISO – Outro motivo da paralisação, segundo a Apeoesp, é o não cumprimento da Lei do Piso pelo Governo do Estado. “Com isso, o governo paulista impede a recuperação da qualidade do ensino. Um terço da jornada fora da sala significa mais tempo para o preparo de aulas e aperfeiçoamento do professor. E fundamentalmente garante a saúde e a vida dos professores que, aos milhares, se afastam ou abandonam a carreira por problemas de saúde e frustração com a carreira”, afirma Mota.

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