Câmara deixa de votar 15 projetos de urgência da Prefeitura
O presidente da Câmara de São Carlos, Marquinho Amaral, afirmou que a Prefeitura de São Carlos precisa respeitar o Poder Legislativo. O vereador confirmou que na última semana, o Executivo enviou quinze projetos em caráter de urgência para a votação.
“A Prefeitura teve sete meses para se organizar. Nesse período, a presidência da Casa e os demais setores, como o jurídico e o administrativo entenderam esse processo de adaptação e colaboraram ao máximo, mas agora quem dita o ritmo de trabalho é a Câmara e não a Prefeitura”, ressaltou Marquinho.
O presidente do Legislativo salientou que os projetos de lei necessitam de uma análise aprofundada das comissões da Casa e de pareceres jurídicos. “Sempre valorizei o trabalho do Poder Legislativo. Essa medida visa garantir a isenção e a independência dos poderes constituídos”, afirmou.
SAÚDE – A mesma postura de independência pregada por Marquinho acontece após a nomeação de Denise Cury. Na última semana, a nova secretária de Saúde foi alvo de críticas por parte de vereadores da base aliada, entre eles Lucão Fernandes (PMDB) e o próprio presidente da Câmara.
“Sou da base aliada do prefeito Paulo Altomani, contudo não sou obrigado a concordar com todas as suas ações. E vou continuar falando aquilo que penso”, comentou Marquinho, que discorda da nomeação da secretária de Saúde.
Na sessão de terça-feira passada, Marquinho teceu duras críticas à secretária. Na ocasião, Marquinho relatou que Denise agia com arrogância, supostamente destratando funcionários e a mesa diretora da Santa Casa.
Na sessão de ontem, o vereador Walcinyr Bragatto (PV) também comentou a nomeação. “A população não quer pessoas que desrespeitam as instituições. Essas pessoas não são bem-vindas na cidade”, disse.
