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Câmara vota projeto para proteger fontes e nascentes

21/03/2014 20h55 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Câmara vota projeto para proteger fontes e nascentes

A Câmara Municipal apreciará na sessão da próxima terça-feira, 25, projeto de lei de autoria do vereador José Luis Rabello (PSDB), que estabelece obrigatoriedade da  limpeza e  colocação de placa informativa nas fontes e nascentes de água existentes no município de São Carlos.

 

As placas deverão informar sobre a potabilidade das águas, sua composição mineral, nível de radioatividade, salinidade, data da análise e nome do instituto que as efetuou.Conforme o projeto, as análises deverão ser realizadas com periodicidade máxima de 120 dias.

Rabello afirma que aprovação do projeto pela Câmara virá ao encontro da comemoração do Dia Mundial da Água, neste sábado, dia 22. “A busca pela modernidade e industrialização vem destruindo as nascentes”, afirma. “A maioria das pessoas nem percebem que ao se destruir as nascentes  está se destruindo parte dos formadores de um rio e dos seus afluentes, e esses aspectos são muito preocupantes porque não há nenhuma atitude no sentido de se preservar as nascentes na Cidade de São Carlos”.

O parlamentar citou um caso de  destruição de nascentes ocorrido no fim do ano passado, quando foi procurado por moradores de um Condomínio de Chácaras localizado no Parque Paraíso. “Os moradores relataram que sempre utilizaram a mina que ali existe, no entanto, devido à quantidade de terra que estava sendo jogada sobre a mina, (fato que ocorreu porque para nivelar os terrenos a serem loteados a terra retirada estava sendo jogada sobre as minas), isso tornou o acesso ao local cada vez mais difícil  e, mesmo se possível, seria inútil, pois a mina d’água se encontrava praticamente toda coberta por terra”.

 

O vereador afirma que foi neste momento que percebeu que algo deveria ser feito: “Não podemos parar o progresso, mas esse progresso deve ocorrer de forma a amenizar os prejuízos. De nada adianta crescer, industrialmente falando, se estamos perdendo os nossos recursos naturais, o progresso deve ocorrer de forma consciente, caso contrário quem sofrerá as consequências serão as gerações futuras”, declara.

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