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Catharino quer conclusão de avenidas marginais e obras para garantir mobilidade urbana

19/09/2015 03h06 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Catharino quer conclusão de avenidas marginais e obras para garantir mobilidade urbana

O vereador Antonio Carlos Catharino (PTB) apresentou na Câmara Municipal um requerimento solicitando informações da Prefeitura sobre a abertura da Avenida Trabalhador São-Carlense desde a Rua Rui Barbosa até a Rua Serafim Marinheiro na Vila Max, zona leste da cidade. Catharino defende a implantação de projeto nesse sentido e propõe que o Legislativo realize uma audiência pública para avaliação e discussão de abertura de vias e avenidas marginais na cidade. “É preciso destravar a questão da abertura das avenidas marginais”, declara.
Nesta semana, após aprovação dos requerimentos na sessão plenária, o vereador reforçou seu posicionamento sobre o tema ao falar na tribuna da Câmara durante as comemorações do Sesquicentenário do Legislativo municipal. Ele aponta a elevação da frota local atualmente estimada em 170 mil veículos como um dos fatores que impõem a realização de obras viárias para facilitar a mobilidade urbana.
“Uma das prioridades da atual administração é preparar a cidade para o seu desenvolvimento, com aberturas de novas vias de interligação dos bairros e regiões”, declarou. “Notadamente em relação às vias de ligação à zona leste da cidade o trânsito de veículos vem se complicando a cada dia que passa, haja vista a falta de chamadas vias rápidas em nossa cidade”.
No caso da Avenida Trabalhador São-Carlense, Catharino observa que aquela avenida se inicia na Avenida José Pereira Lopes estende-se até a Rua Rui Barbosa e remete os veículos que buscam a zona leste da cidade a outras vias. “Diversas ruas já se tornaram verdadeiros gargalos, dada a intensidade do tráfego, principalmente nos horários de pico”.
Outro exemplo é que recentemente a Rua Adolfo Cattani tornou-se mão única de direção, com sentido bairros-centro, fato este que sobrecarregou ainda mais a movimentada e estreita Rua Antonio Blanco, potencializando sobremaneira os riscos com acidentes.
CRESCIMENTO – Para o vereador se torna razoável a continuidade da Trabalhador São-Carlense entre as ruas Rui Barbosa e Serafim Marinheiro, Vila Max, projeto sobre o qual solicita informações da Prefeitura.
Catharino também se empenha na agilização do processo de abertura da via marginal que cortará a região da escola Educativa, no Azulville, até a Vila Nery, projeto que aguarda decisão dos proprietários da área, a empresa Tapetes São Carlos. A avenida fará o prolongamento da Avenida Pau Brasil, com acesso da rotatória da Educativa até a rua Dr. Marino da Costa Terra, próximo à entrada do condomínio Sabará. A obra é fundamental para desafogar o trânsito da Av. Capitão Luis Brandão, na Zona Leste.
No pedido de audiência pública, o parlamentar observa que a estrutura viária não acompanhou a expansão do movimento de veículos e o aumento demográfico. Segundo o IBGE,  São Carlos tem população estimada em 241.389 habitantes e apresentou taxa de crescimento de 1,01% no último ano, enquanto a média nacional foi de 0,83%. O volume de empreendimentos realizados na cidade, na sua avaliação, pressiona o poder público a ampliar a infraestrutura urbana.
“Este crescimento tende a continuar, devido ao fato de que São Carlos tornou-se o Centro Regional Industrial e Tecnológico do nosso Estado, com seus dois Campi da Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), entre outras Instituições particulares de Ensino Superior, tornando intensa a circulação destes veículos em nosso município”, ressalta Catharino, fundamentando a solicitação para que a Prefeitura viabilize a abertura de novas vias e marginais.
Para participar da audiência pública sobre o tema, que será agendada pela presidência da Câmara, propõe que sejam convidados Márcio Marino, secretário de Trânsito; Lauana Campagnoli, secretária Habitação e Desenvolvimento Urbano; professor José Bernardes Felex, da Universidade de São Paulo; André Fiorentino, presidente do COMDUSC; Giuliano Cardinali, presidente da AEASC; professor Antonio Clovis Pinto Ferraz Coca, da USP; Carlos Martins, diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP; Marcos Funari, promotor do Meio Ambiente de São Carlos e Sérgio Domingos de Oliveira, promotor de Justiça.
“Precisamos unir esforços e mobilizar autoridades e forças vivas para que possamos garantir a modalidade urbana e permitir que São Carlos cresça sem prejuízo à qualidade de vida da população”, conclui Catharino.

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