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Cláudio Di Salvo é bem-vindo e PMDB deve lançar candidato a prefeito

27/09/2015 05h37 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Cláudio Di Salvo é bem-vindo e PMDB deve lançar candidato a prefeito

O presidente do PMDB, Eduardo Cotrim, garantiu que a sigla deve lançar candidato a prefeito de São Carlos em 2016. Sobre as especulações em torno do ingresso do vice-prefeito Cláudio Di Salvo, hoje no DEM, Cotrim enfatizou: “O Cláudio Di Salvo será bem-vindo se optar a vir para o PMDB. As portas do partido estão abertas. O nosso partido é democrático e Cláudio tem muito a somar com os quatro vereadores eleitos e com os demais filiados”.

“Cláudio Di Salvo é uma pessoa que tem currículo importante de serviços prestados à sociedade. É uma pessoa muito representativa na área da agricultura e na pecuária. Engrandeceria mais o PMDB, se viesse”, continuou Cotrim.

Questionado se a vinda de Di Salvo é um passo de composição da legenda à reeleição de Paulo Altomani, Cotrim deixou claro que há uma determinação do diretório estadual para lançar candidatura a prefeito e o nome mais cotado é o do vereador Marquinho Amaral, que não encontra clima para permanecer no PSDB, principalmente depois que Altomani disse à imprensa que a “porta da rua é a serventia da casa”, em referência a uma possível saída de Amaral.

Em entrevista ao Primeira Página, Cotrim disse que o momento é de focar propostas de governo, que melhorem a qualidade de vida do cidadão são-carlense. “Esse é o objetivo que será colocado para as eleições de 2016. Para concretizarmos esse objetivo, conversamos com muitas forças políticas de São Carlos. O que o PMDB quer e garante é: teremos candidato a prefeito nas eleições do ano que vem”, explicou.

CANDIDATO

Perguntado sobre o candidato a prefeito do PMDB, Cotrim disse que Marquinho Amaral deve assumir a missão. “Conversamos com o Marquinho Amaral há tempos e ele deve se filiar ao PMDB. É uma liderança nova, alternativa e vem para terminar com a polarização PT/ PSDB em São Carlos. O futuro não aponta mais essa polarização”, salientou.

Cotrim observou que o PMDB não faz política partidária sozinho e revelou algumas lideranças com quem conversa. Uma delas é o ex-prefeito Dagnone de Melo (PSD). “Queremos o ex-prefeito Melo conosco numa proposta alternativa para São Carlos. Nossa cidade precisa sair da mesmice e discutir os assuntos que mexem com o cotidiano das pessoas, como mobilidade urbana, saúde e educação. Os grupos políticos que querem governar São Carlos precisam de propostas concretas para vencermos esse período de crise pela qual passa o Brasil. A cidade precisa estar forte para 2017 vencer os novos desafios impostos pelo crescimento do município”, ratificou.

Segundo Cotrim, nessas conversas políticas, houve diálogo com o prefeito Paulo Altomani, mas há uma barreira que impede eventual aliança, segundo o presidente do PMDB. “O lançamento de um candidato a prefeito é determinação do diretório estadual do PMDB. Não podemos fugir dessa realidade. Dentro da melhor proposta, vamos escolher um candidato a prefeito nas convenções que devem ocorrer em junho de 2016”, concluiu.

 

Di Salvo nega rompimento com Altomani

 

O vice-prefeito Cláudio Di Salvo, que ainda se recupera de cirurgia, conversou com o Primeira Página por telefone, na manhã de ontem. Ele salientou a sua admiração pelo PMDB, que faz “política de grupo” e que a decisão de uma possível mudança de partido não tem relação com possível rompimento com o prefeito Paulo Altomani. “De maneira alguma estou rompido com o prefeito Paulo Altomani. Isso não existe. A política é bastante dinâmica e nada impede Altomani de escolher uma outra candidatura a vice-prefeito. É algo natural na política”, destacou. “Eu vejo com bastante satisfação as palavras do PMDB sobre a minha pessoa. É um partido que toma decisões em grupo, o que no atual cenário é algo extremamente importante”, complementou Di Salvo.

Di Salvo disse que ainda não tomou decisão sobre mudanças. “Nada me impede de continuar no DEM”, pontuou Di Salvo.

Apesar do discurso ponderado, fontes ouvidas pela reportagem garantem que a estratégia de Di Salvo é se colocar no jogo da sucessão. Também garantem que as tratativas de ingresso ao PMDB estão em estágio avançado e que uma decisão deve ocorrer no dia do prazo final de filiações (30 de setembro). Além do PMDB, outras siglas formalizaram convite para Di Salvo.

 

 

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