Comissão sugere criação do ‘Plano Diretor’ da iluminação pública
A Câmara de São Carlos realizou, ontem, a 1ª reunião da Comissão de Estudos Sobre Iluminação Pública. Composta pelos vereadores Roselei Françoso (PT), Rodson Magno (PSDB), Cidinha do Oncológico (SD), Freire (PMDB) e Aparecido Penha (PPS), o parlamento pretende traçar estratégias de obtenção de dados relativos ao acervo técnico da Prefeitura e da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Um dos temas enfocados no primeiro encontro diz respeito à inserção do tema iluminação pública no Plano Diretor. Segundo o presidente da Comissão, vereador Roselei Françoso, foi consenso entre os parlamentares sugerir que os novos bairros ofereçam um sistema subterrâneo de fiação elétrica e que esse assunto esteja incutido no plano.
“Além disso, a Comissão vai solicitar à Prefeitura e à CPFL os ativos de lâmpadas e postes para detectarmos os sistemas com defeito. Da reunião, nasceu a possibilidade de criação de um sistema de georreferência para detectar, em tempo real, quando há a queima de uma lâmpada. Também houve a discussão de se criar perímetros de segurança em vias e escolas públicas, possibilitando iluminação e sinalização melhores”, destacou Roselei.
A Comissão pretende realizar visitas e convidar especialistas para a discussão do assunto, com o propósito de produzir um acervo que balize a administração sobre os investimentos a serem empregados, principalmente no uso de novas tecnologias de iluminação de vias públicas, monumentos, praças, jardins e demais próprios públicos.
A primeira visita ocorreu na segunda-feira, 21, às 18h. A Comissão visitará os bairros Cidade Aracy e Jardim Zavaglia para avaliar as condições de iluminação dos bairros.
“Vamos solicitar da Prefeitura, um acervo técnico das 159 praças”, informou Roselei sobre os próximos passos da Comissão. Estimativas da CPFL apontam o município com 27 mil pontos de iluminação.
Para o vereador, todas as administrações públicas precisam modernizar o processo de iluminação. “Estudos garantem que as lâmpadas de LED têm duração de 50 mil horas, enquanto as lâmpadas fluorescentes, além de serem poluentes, não passam das 4 mil horas”, disse o parlamentar.
ANÁLISE – O vereador Aparecido Penha revelou que a Polícia Militar tem um relatório denominado “análise crítica”, que pode identificar os pontos com problemas de iluminação pública. “Vamos solicitar ao presidente da Câmara, Lucão Fernandes (PMDB), que peça o apoio do comando da Polícia Militar nessa nossa identificação, além de sugerirmos um link no site na Câmara para que os moradores denunciem os problemas de iluminção”, comentou Roselei.
“A iluminação pública traz resultados satisfatórios em vários aspectos. Alguns deles podemos elencar que são as questões de segurança no tráfego, prevenção da criminalidade, embelezamento das áreas urbanas, ampliação de áreas de esporte e lazer, qualidade da imagem e ônus ao comércio e turismo. São Carlos é rica no turismo de negócios, principalmente em função das universidades e centros de pesquisa. E a iluminação pública de qualidade, certamente, melhora a imagem de São Carlos em vários aspectos”, enfatizou o presidente da Comissão.
