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Contratação de consultoria volta a polemizar sessão

04/02/2014 22h45 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Contratação de consultoria volta a polemizar sessão

O projeto de lei que abre crédito suplementar na Procuradoria do Município para a contratação de uma consultoria na área no valor de R$ 400 mil voltou a gera polêmica na sessão desta terça-feira, 4, com vereadores trocando insultos. Durante a discussão de um crédito adicional suplementar de R$ 149 milhões à Secretaria de Saúde, o secretário de Planejamento e Gestão, Júlio César Pereira, não foi poupado pelos colegas do Legislativo, que criticaram, justamente, o que consideram falta de planejamento da administração Altomani.

 

O crédito suplementar foi aprovado por 11 votos a 3 – apenas Bragatto (PV), Roselei Françoso e Ronaldo Lopes (PT) votaram contra. O vereador Lineu Navarro justificou ausência.

Os vereadores da oposição criticaram o fato da retirada de recursos da Secretaria de Serviços Públicos para se investir em consultoria.

O vereador da base de sustentação a Altomani, Eduardo Martins (PSC), disse que o dinheiro retirado da rubrica pela Prefeitura iria para o pagamento da taxa de iluminação, que foi adiada pelo Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o final de 2014. “Esse dinheiro estava parado, pois essa discussão da taxa de iluminação ficou para 2015, somente no ano que vem vamos ter que nos virar para pagar essa conta”, justificou o vereador.

Conforme adiantado pelo Primeira Página de domingo, o vereador Equimarcílias Freire (PMDB) mostrou dados de consultorias contratadas pela administração do PT apontam pagamento de R$ 1,2 milhão.

Freire, sem citar nome, chamou Roselei de “cara de pau”, uma vez que o petista compunha a antiga administração. “Acho que quem precisa mergulhar num balde óleo de peroba é o senhor, você não tem o direito de me tratar assim”, rebateu.

Ronaldo Lopes (PT) saiu em defesa do colega de partido e relembrou que, na gestão passada, Freire defendia a administração Barba e atacava os tucanos.

“Quando é para a companheirada pode, quando é para o adversário político não pode”, retrucou Freire.

 

SAÚDE

Os vereadores aprovaram um projeto de crédito adicional à Secretaria de Saúde de R$ 149 milhões. Na verdade, trata-se de um ajuste financeiro. O vereador Bragatto (PV) criticou o que considera um “orçamento desorganizado” e uma “colcha de retalhos”. “Esse ano a Secretaria de Saúde não empenhou um centavo, por isso faltam medicamentos e 19 carros da saúde estão em manutenção”, disse Roselei Françoso (PT).

Ronaldo Lopes (PT) considerou o reajuste uma falta de planejamento e criticou o secretário de Planejamento e Gestão, Júlio César Pereira. “Ele que, no passado, falava tanto em falta de planejamento poderia mostrar o que aprendeu na universidade”, ironizou.

“Ele vai voltar, igual ao filho pródigo. Estou esperando o tal planejamento. Ele, que era o suprassumo como vereador, será que é como secretário? Só se for para ele”, completou Edson Fermiano (PR).

Os vereadores aprovaram na sessão de ontem o projeto que autoriza a Prefeitura a celebrar termo de compromisso com o governo de São Paulo para o projeto Casa Paulista, o que autoriza o município a celebrar convênio com o Governo do Estado para utilização da Bolsa Eletrônica de Compras o  que autoriza a alienação, por doação, de área localizada no Jardim Ipanema à Fazenda Pública do Estado de São Paulo para a construção de uma escola, créditos adicionais às secretarias de Obras, Fazenda, Infância e Juventude e Agricultura e à Fundação Pró-Memória.

 

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