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Contratação de professores gera crise entre governo e Câmara

26/11/2013 23h17 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Contratação de professores gera crise entre governo e Câmara

O presidente da Câmara de São Carlos, Marquinho Amaral (PSDB), não economizou críticas ao governo Paulo Altomani durante a sessão da Câmara desta terça-feira, 26.. Marquinho chegou, inclusive, a levantar suspeitas sobre a contratação da empresa. “Será que usaram do toma lá, da cá?”, questionou.

 

No final da sessão, um grupo de 30 professores procurou os vereadores para apontar novos erros que aconteceram na prova e uma comissão deve se reunir na manhã de hoje para encontrar soluções para o problema.

Marquinho Amaral usou o expediente falado para tecer as críticas ao governo tucano. Mencionando o concurso público da Câmara, que contou com 17 mil inscritos e aproximadamente 15 mil pessoas que fizeram a prova, o presidente do Legislativo fez comparações da administração entre os poderes Legislativo e Executivo. “Aí está a forma de administrar que pode nos diferenciar do senhor prefeito municipal, aqui temos zelo com o dinheiro público, não tivemos um problema”, disse.

Marquinho cobrou explicações do secretário Carlos Alberto Andreucci (Educação) e Helena Antunes (Administração) sobre a confusão ocorrida na prova. “O senhor disse no jornal que é o maestro, mas digo que não se faz uma banda sozinho”, afirmou.

“Se o senhor não mudar o rumo da locomotiva, ela vai cair no barranco e não conseguirá voltar ao  trilho que você tanto desejou, você tem tempo, até janeiro, para isso, porém não vou estar mais com vocês, pois tenho um compromisso com quem me elegeu”, completou o presidente da Câmara.

 

PROTESTO

No final da sessão, um grupo de professores procurou os vereadores para uma solução sobre o impasse do processo seletivo para a contratação de professores. O grupo não concorda que apenas os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Especial, num total de 132 candidatos, refaçam a prova. “Queremos o cancelamento da prova ou que esse exame aplicado seja classificatórioemos o cancelamento da prova ou que esse exame aplicado seja classificatfizeram a proceram na prova e uma comiss alternativa, já que não temos tempo para fazer outra prova. Isso atormentou a vida da gente”, disse Viviane de Fátima Teodoro.

“Deixei a primeira comunhão do meu filho para essa prova. Não acho justo deixar outro domingo. Acho que deveria ter uma classificação com essa prova”, disse Rosângela Alves Tureso.

“A prova estava com perguntas iguais, perguntas sem respostas. Estava desanimadora”, completou. Professores e vereadores irão hoje, à Prefeitura, para uma reunião com o objetivo de encontrar uma direção que solucione o caso.

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