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Decisão do TRE mantém Alessandro na Prefeitura de Ibaté

05/06/2013 22h40 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Decisão do TRE mantém Alessandro na Prefeitura de Ibaté

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado de São Paulo acolheu em parte, na tarde da última terça-feira, 4, em sessão de julgamento, os embargos declaratórios (recurso) impetrado pelo prefeito de Ibaté, Alessandro Magno Melo Rosa (PSDB) e seu vice, Horácio Sanchez (PSDB). Os embargos declaratórios apontam falhas processuais, sendo que neste caso, os desembargadores concordaram, pelo menos em parte, que existiram erros no processo.

 

Desta forma, o prefeito continua exercendo seu cargo normalmente. “Encontramos falhas no processo e conseguimos o efeito suspensivo até que sejam sanados os equívocos da decisão”, ressalta o prefeito ibateense. O acórdão ainda não foi publicado. “Somente depois de conhecermos o acórdão é que poderemos apresentar outros recursos”.

Dr. Alessandro afirma que mantém sua agenda normalmente. “Continuo trabalhando normalmente como o representante do povo, cargo para o qual fui eleito em 7 de outubro do ano passado. Logicamente que este processo causa instabilidade política no município. As forças de oposição fazem vários movimentos junto aos servidores públicos para gerar intranqüilidade. Mas estou tranqüilo e são possíveis recursos até Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, afirma o prefeito tucano

 

PARA ENTENDER O CASO – Em 2012, após o resultado das eleições houve o ingresso na Justiça Eleitoral pelo candidato derrotado, Júnior Trevisan (PTB) contra o vencedor do pleito de 7 de outubro. A Justiça Eleitoral de São Carlos decidiu pelo indeferimento do pedido de cassação dos diplomas. Trevisan, então recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)

Neste ano, o TRE-SP cassou, no dia 2 de maio, Alessandro Magno de Melo Rosa e Horácio Carmo Sanchez, prefeito e vice-prefeito de Ibaté-SP, eleitos pelo PSDB em 2012, por abuso de poder econômico e político, além de propaganda institucional em período vedado.

José Luiz Parella, que apoiou ambos na campanha eleitoral enquanto era prefeito, também foi condenado e fica inelegível por oito anos, devendo ainda pagar cerca de R$ 50 mil de multa. A decisão foi por maioria de votos e reformou a ação julgada em primeira instância.

Segundo o julgamento, a propaganda institucional foi mantida após o período vedado (três meses que antecedem a eleição) e trazia apoio explícito do então prefeito José Parella aos candidatos Alessandro Magno e Horácio Sanchez. Para o relator do processo, juiz Paulo Hamilton, a campanha eleitoral foi promovida essencialmente como se esses candidatos fossem o próprio prefeito José Parella.

 

REVISTA – Em relação ao abuso do poder econômico, houve a publicação de cinco mil exemplares de uma revista que trazia 183 páginas de propaganda com melhorias implementadas na administração de Parella, no claro intuito de auxiliar a promoção da candidatura de ambos. Para o juiz, “abusa do poder econômico a pessoa que despende recursos patrimoniais, públicos ou privados, dos quais detém o controle ou a gestão (…) em favorecimento de determinado candidato”.

Alessandro Magno e Horácio Sanchez foram eleitos com 9.776 votos (51,58% dos votos válidos). Ibaté, com 23.773 eleitores, fica na região central do Estado. nCabe recurso ao TSE.

 

Após esta decisão os advogados do Dr. Alessandro, Sanchez e Parella conseguiram um efeito suspensivo, o que adia a decisão tomada pelo TRE e mantém o prefeito e o vice nos seus cargos.

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Adelino Barbosa Caires
Adelino Barbosa Caires
10 anos atrás

perdeu tá perdido seus otários, quem decide são as urnas e não os mais violentos muito menos quem gasta mais com advogados, e se tiver outra eleição vai perder mais feio para deixar de ser besta.

Teco
Teco
10 anos atrás

Sr. Francisco José da Neves Neto o senhor está em todas sobre esse assunto, hein?
Esquece esse assunto. Agora que o TRE-SP reconheceu o erro e manteve o prefeito no cargo é praticamente provável que o TSE mantenha a decisão da 1ª Instância. Álias o TSE tem por hábito manter a decisão da 1ª Instância pois o Juiz local é o que acompanha o processo eleitoral mais de perto e jugou improcedente as acusações do candido Júnior Trevisan.
Mesmo que o a candidatura seja impugnada teremos novas eleições e não quer dizer que o seu amado candidato vencerá. Cuide de sua coluna sobre drogas no Jornal do Laranja e espere as eleições de 2016 pois essa já foi.
Ao invés dos derrotados ficarem gastando tanto dinheiro com advogados e com impressão de jornais poderiam usar esse dinheiro para ajudar as pessoas viciadas em drogas e álcool e que moram na rua.

carlos
carlos
10 anos atrás

Nossa que palhaçada isto, meu Deus, até quando?????

Francisco José das Neves Neto
Francisco José das Neves Neto
10 anos atrás

“Mas estou tranquilo e são possíveis recursos até Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, afirma o prefeito tucano” também estava “tranquilo que não seria cassado”, mas já conta com a possibilidade de ter que recorrer em 3ª Instância.

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