IDHM é desafio para Trevisan e Lu Spilla
O IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano do Município de Ibaté é um dos grandes desafios colocados para os prefeituráveis Júnior Trevisan (PTB) e Lu Spilla (PSDB) que disputam a eleição de Ibaté no próximo domingo, 6 de outubro. Um dos dois deve governar a cidade nos próximos três anos. Os índices, divulgados recentemente, trazem a tona uma realidade preocupante em relação à qualidade de vida do povo Ibateense.
A classificação nacional como 1.881º e Estadual como 570º no ranking da ONU ( Organização das Nações Unidas) retrata a falta de políticas públicas na última década. Se considerarmos que estamos na região central, entre Araraquara, que é a 7ª melhor cidade em qualidade de vida e São Carlos que é a 14ª no Brasil, a situação é mais preocupante ainda.
De acordo com o economista Wlamir Paschoalino, o município precisa urgentemente correr contra o tempo, planejar políticas nas áreas de educação, saúde e qualificação dos trabalhadores. Em Ibaté, somente 39,14% da população têm o ensino médio completo e apenas 48,3% conseguiram terminar o ensino fundamental.
Enquanto a expectativa de vida em Araraquara é de 77,6 anos, em Ibaté é de apenas 73.8 anos e o que impressiona é a renda per capita da cidade, de apenas R$ 552, 79, contra uma renda per capita do trabalhador de Araraquara, que é de R$ 1.080,66, quase o dobro.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou, no dia 29 de julho, os dados do Atlas Brasil 2013, que apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios. O índice considera que apenas o crescimento econômico não é suficiente para medir o desenvolvimento de uma cidade: o IDHM é constituído da avaliação de critérios relacionados à saúde, educação e renda.
Em termos numéricos o índice é calculado de zero a um – 0 significa nenhum desenvolvimento humano, e 1, desenvolvimento humano total. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município.
ACESSO À EDUCAÇÃO
A escolaridade é outro critério que compõe o IDHM. O acesso à educação é medido pela média de anos de educação de adultos e pela expectativa de anos de escolaridade para crianças. O IDHM Escolaridade tem a maior distorção entre os municípios. Melgaço (PA) tem índice quatro vezes pior que Águas de São Pedro (SP), que apresenta o melhor resultado. A cidade paraense está no final da lista com outros quatro municípios do Norte. E, novamente, os melhores aparecem estão no Sul e Sudeste.