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Marquinho avisa que não negociará com Di Salvo

05/12/2014 23h47 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Marquinho avisa que não negociará com Di Salvo

O presidente da Câmara de São Carlos, vereador Marquinho Amaral (PSDB), deixou um recado ao vice-prefeito Claudio Di Salvo (DEM), caso assuma a secretaria de Governo. De acordo com Marquinho, o número dois da administração de São Carlos não costuma cumprir os compromissos assumidos com o Poder Legislativo. “O vereador Marquinho Amaral, não o presidente da Câmara, se recusa a discutir os assuntos referentes ao relacionamento da Câmara e da Prefeitura com o vice-prefeito, que pode assumir a secretaria de Governo, uma vez que o vice-prefeito não cumpriu com as promessas assumidas ao Poder Legislativo”, afirmou. A reportagem do Primeira Página tentou falar com Di Salvo durante a tarde de ontem, porém sem sucesso.

Há uma “força-tarefa” do Poder Legislativo engajada no retorno de Júlio Soldado à secretaria de Governo, após o pedido de demissão ocorrido na última segunda-feira, 1. Na última quinta, 4, 12 vereadores estiveram reunidos com o prefeito Paulo Altomani, antes da votação, em segundo turno, do Orçamento Municipal. Além desse assunto, outro tema que esteve na pauta foi o retorno de Soldado ao governo.

“A saída do Júlio significa uma atitude que não concordamos e repudiamos, embora o prefeito tenha a caneta e faça dela o que bem entender. A Câmara manteve durante 1 ano e 11 meses um relacionamento franco e aberto com o secretário de Governo e o prefeito ficou de estudar a volta”, comentou.

De acordo com Marquinho, não houve nada grave entre Soldado e Altomani e explicou um dos motivos, que teria provocado a discussão. “Aconteceram algumas mudanças na saúde e Soldado tinha o compromisso de manter algumas estruturas da pasta, o que não foi feito e provocou a discussão entre ambos”, explicou.

O fato mencionado por Marquinho diz respeito às nomeações para as Administrações Regionais de Saúde (Ares) da Vila Isabel e do Cidade Aracy. Entre 20 de novembro e 1º de dezembro, nomearam e exoneraram quatro chefes de divisão para os dois cargos. “Está muito difícil tocar as sessões sem um interlocutor com o Poder Executivo, uma vez que o Júlio Soldado demonstrou serenidade e apoio à Casa”.

 

DEMAIS

Outros vereadores confirmaram o encontro com Altomani para discutir o retorno de Soldado à Prefeitura, como o líder do governo, Lucão Fernandes (PMDB). “Estivemos reunidos para mostrar a importância do secretário na interlocução com a Câmara. Ele é o elo entre a Prefeitura e a Câmara. Sabemos que o prefeito é o detentor da caneta, mas é importante consultar a base antes das decisões”, relatou.

“O Soldado voltará, não temos dúvidas. É um bom secretário que ajudou o governo até o momento”, disse Dé Alvim (SD).

Para Equimarcílias Freire (PMDB), o ex-secretário conquistou a confiança dos parlamentares, opinião compartilhada por Maurício Ortega (PSDB). “Harmonia é essencial para o desenvolvimento da cidade. Se tem problema de relacionamento, quem perde é a cidade”, disse o parlamentar tucano.

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