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Ministério Público investiga concurso para professores

24/12/2013 12h49 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Ministério Público investiga concurso para professores

O Ministério Público em São Carlos abriu inquérito civil para apurar supostas irregularidades no concurso público para a contratação de professores temporários. A Prefeitura tem 30 dias para responder aos questionamentos da Justiça. Professores que prestaram o concurso temem que os alunos sejam prejudicados pela falta de docentes.

O processo seletivo para a contratação de professores temporários para a Rede Municipal de Ensino aconteceu no dia 24 de novembro. Os candidatos expuseram vários aspectos negativos da prova, como questões com mais de uma resposta ou sem resposta alguma. Além disso, 132 candidatos aos cargos de professor de Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos (EJA) reclamaram da falta de provas para alguns candidatos. Eles fizeram novas provas em 15 de dezembro.

“O concurso foi eivado de vícios e a empresa apresentou vários problemas em provas que realizou em outras cidades. Com o acolhimento da nossa denúncia ao Ministério Público, esperamos que seja feita justiça aos professores”, disse o advogado Luiz Luppi, que promoveu a denúncia ao MP. Ele representa um grupo de 80 educadores.

A professora Jaqueline Gaban, uma das pessoas que prestou o concurso público, espera uma solução para o caso. Ela teme que os alunos sejam prejudicados. Jaqueline prestou prova para a Educação Infantil. “Esperamos que seja feita uma outra prova ou que cancelem a que fizemos. O tempo está passando e a nossa preocupação é que os alunos fiquem sem professores no início do ano letivo, o que é um grande prejuízo”, explica.

 

RELEMBRANDO

As polêmicas sobre o concurso público para a contratação dos professores temporários começaram no dia 24 de novembro. Os candidatos protestaram contra supostos erros de concordância nas provas, falta de provas e também ausência de exames na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Alguns candidatos chegaram a registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil sobre o caso. Os protestos contra o concurso público também ganharam corpo nas redes sociais.

A organizadora do concurso admitiu a falha em algumas provas e realizou novo exame para 132 candidatos.

Os demais professores chegaram a se reunir com os secretários Helena Antunes (Administração) e Carlos Alberto Andreucci (Educação). A única saída apontada por ambos foi sugerir que os candidatos entrassem com recursos questionando a prova, pois não havia possibilidade legal de cancelá-la.

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