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PF: Justiça decidirá se boato sobre Youssef é crime

26/10/2014 15h24 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
PF: Justiça decidirá se boato sobre Youssef é crime

A Superintendência da Polícia Federal no Paraná vai notificar a Justiça Eleitoral sobre os boatos que circulam nas redes sociais sobre a morte do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do suposto esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. Segundo a PF e o hospital onde o doleiro esta internado, Youssef passou bem a noite. A hipótese é que ele tenha tido uma angina instável.

Entre os boatos que circularam nas redes sociais desde a noite de ontem está o de que Youssef teria sido envenenado na carceragem da superintendência da PF em Curitiba. Em nota, a PF desmentiu essa informação. Uma montagem de uma página do portal G1, da Rede Globo, com a informação de que Youssef teria morrido nesta madrugada, também se espalhou pelas redes sociais e foi negada pela PF. O portal G1 informou em sua página que “é falsa a notícia que circulou na internet neste sábado (25), atribuída ao G1, afirmando que o doleiro havia morrido”. 

A PF e o advogado de Youssef, Antônio Figueiredo Basto, reforçam que o doleiro está bem, embora permaneça no hospital, onde ficará internado, em princípio, por 48 horas. Basto também afirmou hoje ao Estado que “não houve envenenamento” e que seu cliente teria “problemas cardíacos”.

Segundo a PF, caberá a Justiça Eleitoral analisar a ocorrência de crime eleitoral, uma vez que a falsa informação pode influenciar na decisão do eleitor neste domingo. A própria Justiça Eleitoral pode pedir a abertura de inquérito de oficio. O Estado apurou que o Palácio do Planalto se esforça para que os boatos sejam desmentidos, afim de não prejudicar a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à reeleição.

Youssef acusou, em depoimento à Justiça sob delação premiada, que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma tinham conhecimento do esquema que supostamente desviou recursos da Petrobras nos últimos anos para políticos da base aliada dos dois governos. A presidente Dilma negou veementemente as acusações. (Andreza Matais)

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