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PM e Prefeitura realizam blitz em ferros-velhos, após indicação de Guerreiro

13/03/2025 11h16 - Atualizado há 6 horas Publicado por: Redação
PM e Prefeitura realizam blitz em ferros-velhos, após indicação de Guerreiro

Na manhã do dia 13 de março, soldados da Polícia Militar (PM) e equipe do Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Gestão da Cidade e Infraestrutura (SMGCI) realizaram uma série de operações de averiguação em depósitos de sucata e ferros-velhos. “Essa operação tem como objetivo coibir a receptação de fios elétricos furtados e outros materiais metálicos”, explicou o diretor de Fiscalização da SMGCI, Rodolfo Tibério Penela. “Esse tipo de crime está causando prejuízos significativos à população e aos serviços públicos”, acrescentou.

A ação foi articulada a partir de uma indicação do vereador Leandro Guerreiro (PL), que solicitou uma fiscalização mais rigorosa nesses estabelecimentos. “Precisamos agir para desarticular esse ciclo criminoso”, afirmou o parlamentar. “Não basta apenas prender quem rouba; é necessário eliminar o lucro dessa atividade ilegal”, destacou. As abordagens tiveram como finalidade verificar a procedência dos materiais comercializados, exigindo a apresentação da documentação fiscal correspondente às transações.

O furto de fios elétricos tornou-se um problema crônico na chamada Capital da Tecnologia. Além dos prejuízos financeiros para empresas de energia e telecomunicações, a população enfrenta apagões nos prédios públicos, falhas no abastecimento de água e paralisações de mobilidade urbana. “Muitos desses materiais roubados acabam em depósitos de sucata, onde a fiscalização é deficiente”, observou o edil do PL. “Esse mercado clandestino precisa ser combatido de forma firme e eficaz”, concluiu.

Fiscalização digital

Além dessas operações, Guerreiro protocolará um Projeto de Lei Substitutivo para alterar a legislação municipal, tornando a fiscalização mais funcional, otimizada e prática. A proposta prevê a implementação de um sistema eletrônico para que os comerciantes de sucata registrem e enviem os dados das transações aos órgãos fiscalizadores. “O objetivo é garantir que esses materiais tenham uma origem comprovada, dificultando a revenda de itens furtados”, explicou o autor da iniciativa.

As empresas que descumprirem essas normas – cuja regulamentação oficial dependerá da sanção do prefeito Netto Donato (PP) – estarão sujeitas a advertências, multas, apreensão de produtos e até cassação do alvará de funcionamento. Esse modelo de fiscalização já foi implantado em cidades como Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Varginha (MG), reduzindo significativamente esse tipo de crime.

Caso a Prefeitura não tenha condições de implantar essa tecnologia de imediato, os registros poderão ser mantidos em meio físico ou digital pelos próprios comerciantes. O projeto prevê um prazo de 90 dias para que os estabelecimentos se adequem às novas regras. “Se houver um sistema eficiente de controle, quem compra material roubado não terá mais espaço para atuar na cidade de São Carlos”, concluiu o camarista.

 

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