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PPL realiza III Congresso e recebe Eduardo Campos

02/12/2013 21h23 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
PPL realiza III Congresso e recebe Eduardo Campos

O Partido Pátria Livre realizou no fim de semana, em São Paulo, seu III Congresso Nacional com a presença de centenas de delegados de todos estados do Brasil. O congresso analisou o momento político e traçou objetivos para 2014.

 

Avaliando o atual governo federal o presidente do PPL, Sérgio Rubens, afirmou: “A verdade é que nesses três anos, Dilma se afastou demais dos compromissos de campanha e se aproximou demais da política de FHC. Seu compromisso era aprofundar as mudanças realizadas por Lula. Não é isso que seu governo está fazendo.”

Segundo o documento aprovado no congresso “Nesses três anos o Brasil parou de crescer. O PIB se arrasta a uma taxa média anual de 2%, quando a média mundial dos países emergentes e em desenvolvimento é de 5%. A melhoria da distribuição da renda, que vinha se dando ano após ano, de modo ininterrupto, durante o governo Lula, estancou em 2011.” 

A desnacionalização da economia, através da compra de empresas privadas nacionais por multinacionais teve uma aceleração vertiginosa.

Nas resoluções do Congresso foi destacado que o Programa de Concessões é uma medida que visa a privatização em massa da infraestrutura do Brasil – rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, energia e petróleo. Uma privatização com ênfase explícita no capital externo. Uma privatização alavancada por financiamentos públicos do BNDES.

O documento do PPL ressalta ainda que “quando ainda era contra a privatização do pré-sal, Dilma definiu em debate com Serra que ‘privatizar o pré-sal é entregar a sua exploração às empresas privadas internacionais’. Foi exatamente o que ela fez no dia 21 de outubro de 2013: colocou no maior campo de petróleo do planeta, com o mesmo peso da Petrobrás, duas representantes do velho cartel constituído em 1928 pela Standard Oil, Shell e BP. E teria lhes dado mais, se a mobilização nacional não houvesse impedido, ainda que para tal tenha sido necessário enfrentar as tropas especiais, mobilizadas pela presidente.”

Preparando o partido para 2014, Sérgio Rubens destaca que “dada a distância que hoje nos separa da presidente Dilma, candidata à reeleição, nós iniciamos uma discussão com o governador Eduardo Campos, presidente do PSB, que como nós também integrou a base de Lula e apoiou a atual presidente nas eleições de 2010.”

 

ESTRATÉGIA

Grupos estudam a possibilidade de candidatura alternativa

O objetivo desta discussão é avançar na construção de uma alternativa eleitoral de fato comprometida com o interesse nacional e a retomada do desenvolvimento do Brasil.

O PPL apresentou ao PSB os pontos básicos de um programa para atingir essa meta. Para o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presente na abertura do congresso “o PPL apresentou pontos fundamentais, que acolhemos, porque o que necessitamos não é somente uma aliança eleitoral e sim uma aliança de princípios para desenvolver o país. Não negaremos, de forma nenhuma os avanços que alcançamos no governo Lula, mas é hora de darmos um passo a frente e aproveitarmos a oportunidade que o Brasil tem de crescer e melhorar a vida de milhões de brasileiros que sofrem com as injustiças socias, com a fome, a miséria, o desemprego e a falta de serviços  públicos de qualidade”.

 

No III congresso do PPL, fizeram parte da delegação do estado de São Paulo os delegados José Benedito Sacomano, Emerson Leal, José Hornos, Mirlene Simões Severo e Leandro Severo.

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