Rede começa a articular diretórios municipais
O coordenador da executiva nacional da Rede Sustentabilidade, Bazileu Alves Margarido, esteve no último sábado, em São Carlos, no Salão de Festas da Creche Divina Providência, em encontro com representantes do novo partido político. O objetivo da reunião, segundo Bazileu, foi dialogar com os são-carlenses, explicando os objetivos e valores do projeto político encabeçado pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Bazileu não descarta da legenda, se efetivada, lançar uma candidatura à Prefeitura de São Carlos, em 2016. “Primeiro precisamos pensar no partido oficializado, com a criação dos diretórios municipais. A partir da constituição do diretório, vamos iniciar uma caminhada, construindo projetos a partir de valores, que marcam o caráter e um novo jeito de se fazer política junto aos cidadãos são-carlenses”, afirma.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) certificou 440 mil assinaturas para a criação do partido; outras 90 mil foram rejeitadas, segundo Bazileu, indevidamente. “Saímos do processo faltando 50 mil assinaturas e as nossas comissões estaduais seguem na coleta dos apoios. Esperamos a conclusão desse processo até o final de 2014 e que o partido esteja oficializado no início de 2015. O importante é que a sociedade reconhece o Rede como um partido. Temos 4 mil filiados, 16 estados têm diretórios estaduais e outros 11 possuem instâncias de coordenação ”, afirmou.
BRASIL E ESTADO
Bazileu explicou que a Rede já elaborou um documento que sintetiza as diretrizes do programa de governo, apontando os caminhos que a aliança com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pretende chegar. “Nossa aliança com o PSB é programática, diferente das alianças pragmáticas, onde o que vale é o tempo de TV que um partido vai acrescentar à coligação. Não temos tempo de TV, mas temos valores e propósitos. É isso que podemos oferecer ao PSB”.
Bazileu entende que, em São Paulo, a aliança PSB/Rede precisa lançar uma candidatura própria ao governo do Estado, que expresse o projeto nacional das duas siglas. “A candidatura Geraldo Alckmin vai expressar a candidatura Aécio Neves à presidência da República. Precisamos lançar uma candidatura, em São Paulo, que expresse o projeto político de Eduardo Campos. Se isso não ocorrer, vamos optar pela neutralidade”, informou.
Em São Carlos, a Rede não descarta a possibilidade de lançar um candidatura a prefeito, que represente a terceira via. “Porém, precisamos ter pessoas engajadas num processo de exercício da cidadania. A cidade tem vida, vive os seus problemas todos os dias e não apenas durante o processo eleitoral. Precisamos encontrar pessoas que entendam esse perfil de político que a Rede busca”, concluiu Bazileu.
