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Roselei Françoso atribui presidência da Câmara à maturidade política

Vereador entra no terceiro mandato consecutivo e assume a presidência da Casa de Leis para os próximos dois anos

06/01/2021 06h42 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Roselei Françoso atribui presidência da Câmara à maturidade política Foto: Divulgação

O vereador do MDB, Roselei Françoso, reeleito em 2020 com 1.682 votos, assume nos próximos dois anos a presidência da Câmara Municipal de São Carlos (SP). Ele atribui ao amadurecimento político, conquistado na trajetória de oito anos como parlamentar, a oportunidade de gerenciar o Legislativo são-carlense.

“Esta presidência está inteiramente ligada ao amadurecimento político, conquistado pela trajetória nas atividades em legislaturas anteriores e no trabalho realizado na Comissão de Legislação, Redação e Justiça, que analisa a legalidade dos projetos de lei que tramitam na Casa, como também da Comissão de Ética e Educação”.

Sobre o pluralismo de ideias dando espaço para vereadores de situação e oposição, Françoso diz que a conversa com todos os partidos foi fiada no compromisso de respeito às diversidades ideológicas. “Vamos dar espaço aos partidos para trabalharem com liberdade. Mas as gestões anteriores dos vereadores Lucão Fernandes, Marquinho Amaral e Júlio César sempre foram pautadas pelo respeito à diversidade”.

Roselei reforça que a bancada do MDB na Câmara tem um alinhamento político ao governo Airton Garcia, já que o vice-prefeito Edson Ferraz é do partido.

Entretanto, considera que a Presidência será pautada pela autonomia entre os Poderes. “Podemos ser harmônicos, mas sem perder de vista a autonomia que a instituição Câmara tem garantida na Constituição Federal. Podemos buscar a simetria entre o Legislativo e o Executivo, pensando nos interesses da cidade. Mas estaremos atentos à autonomia e a liberdade constitucional que o cargo de vereador tem em sua essência”.

AUSTERIDADE ECONÔMICA

A Câmara de São Carlos ostenta, já em algumas administrações, a austeridade econômica, o que reflete na devolução de parte do duodécimo ao Executivo. O presidente reforça que a austeridade no trato do dinheiro público é fundamental. A Câmara recebe um valor de R$ 1,9 milhão/mês para a gestão do Legislativo.

“O tempo tem mostrado que a Câmara tem feito a devolução do excedente e é assim que tem de ser, mas sem perder de vista a infraestrutura necessária para que o vereador trabalhe dignamente e possa cumprir o seu papel para que foi eleito”.

DISTANCIAMENTO SOCIAL

Com a pandemia e as regras do isolamento social, o expediente da Câmara foi reduzido. Isso inviabiliza o acesso da população aos vereadores. Entretanto, não há uma definição sobre o retorno do horário habitual de 8 horas por dia para o atendimento à população.

Na legislatura passada, afirmou Françoso, a redução do expediente foi tomada pelo colegiado. “Iremos fazer uma nova reunião para definirmos qual será o novo horário da Câmara. Contudo, é importante registrar que a experiência que tivemos com a posse online por aplicativo deu oportunidade de mais pessoas participarem. O modelo misto integrando o virtual e o presencial pode agregar. Mas precisamos discutir melhor essa ideia”.

O início do ano legislativo começa no dia 26 de janeiro quando serão escolhidos os representantes das nove comissões prementes que compõem a Casa de Leis.

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