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Situação e oposição trocam acusações durante na Câmara

24/07/2013 00h30 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Situação e oposição trocam acusações durante na Câmara

Um projeto que concedia subvenção de R$ 25.580 à Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (Acorde) ocasionou uma batalha verbal entre situação e oposição. Os vereadores que pertencem à base aliada do governo Paulo Altomani criticaram os colegas do PT e do PV por estenderem na discussão do projeto, que segundo eles, foi desnecessária, e travou a pauta da sessão.

 

O presidente da Câmara, Marquinho Amaral (PSDB), foi o mais incisivo nas críticas. “Foi uma manobra jamais vista na Câmara. Fui oposição, por quatro anos, do governo Newton Lima e um ano e meio de Oswaldo Barba e nunca agi dessa maneira, tentando barrar projetos de suma importância à cidade”, disse.

Um dos projetos que deixou de ser votado, segundo Marquinho, foi o que concedia subvenção ao Núcleo Guardiões do Amor, de R$ 36 mil. “A entidade corre o risco de fechar e por capricho da oposição não foi votado”, disparou o presidente do Legislativo.

Apenas o projeto de subvenção à Acorde foi aprovado. Como as discussões extrapolaram o tempo de duração da sessão da Câmara, os demais ficam para a discussão em uma próxima data.

“Vamos reunir os vereadores para, quem sabe, convocar uma sessão extraordinária para votar os demais projetos”, alegou Marquinho.

Também deixaram de ser votados a destinação de recursos de emenda parlamentar do vereador Júlio César (DEM) de R$ 242 mil ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) com o objetivo de comprar bomba para captação de água, crédito de R$ 500 mil à Coordenadoria de Artes e Cultura para a realização de festas nos bairros Aracy e Santa Felícia.

 

DEFESA – O líder da bancada do PT na Câmara, Roselei Françoso, defendeu o partido das acusações. “Nós não barramos nada. O problema é que os processos ficaram parados no governo por sete meses e vêm para a Câmara em regime de urgência. Nós precisamos ter conhecimento do que de fato estamos votando e nós estamos exercendo o direito de vereador, de analisar os projetos com coerência e certeza do que estamos aprovando”, observou.

“Não somos contra as entidades, mas precisamos analisar os projetos com cautela. Essa é a função do vereador”, completou.

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