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Skaf vem a São Carlos para falar da Lei da Terceirização

28/04/2015 07h09 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Skaf vem a São Carlos para falar da Lei da Terceirização

O presidente do Centro e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp e Fiesp), Paulo Skaf, vem a São Carlos na quarta-feira, 29. Em evento que acontece às 9h, no auditório da diretoria regional do Ciesp.

Na ocasião, Skaf falará com empresários sobre a Lei da Terceirização. No começo do mês, em entrevista coletiva, Skaf explicou que a aprovação do projeto de lei não tira nenhum benefício da classe trabalhadora. “Ela representa segurança jurídica para as empresas, e pode representar no futuro a geração de 700 mil empregos/ano em São Paulo e mais de 3 milhões no Brasil. Isto faz bem para o Brasil, faz bem para os trabalhadores, para as pessoas e para as empresas”.

Ao ser questionado sobre as críticas de centrais sindicais à aprovação do PL, o líder empresarial destacou o resultado das pesquisas que indicam aprovação da terceirização tanto por empresas quanto por trabalhadores. “Quando você tem 80% dos trabalhadores a favor, você não pode falar que o trabalhador está contra. Quando você tem 90% das empresas de acordo, não pode falar que a empresa está contra”.

Na mesma oportunidade, Skaf apresentou pesquisa do Instituto GPP com 800 trabalhadores que mostra que 83,8% apoiam o projeto que regulamenta a terceirização.

Com os trabalhadores o objetivo da pesquisa era saber o grau de conhecimento que eles têm em relação à terceirização, se eles prestam serviço direto ou são terceirizados e se a regulamentação da lei trará benefícios.

Já para as indústrias, o objetivo era saber o volume de utilização de trabalho terceirizado se apoiam a aprovação da regulamentação, se a empresa já teve problemas jurídicos com o uso do trabalho terceirizado e se a regulamentação reverterá em aumento de empregos.

NÚMEROS – Segundo os trabalhadores entrevistados, 83,8% acham que a lei é positiva; entre os terceirizados a aprovação da lei chega a 90,8%. Já 83,5% dos entrevistados acreditam que a lei vai beneficiar o trabalhador e 77,7% dos entrevistados acham que a lei vai beneficiar as empresas. Outros 79,8% acreditam que a lei vai gerar novos empregos e 81,2 % não veem aspectos negativos na lei, entre os terceirizados — 89,3% não veem aspectos negativos.

Para as indústrias, a utilização de serviços terceirizados é bastante disseminada, alcançando 73,2% das empresas que participaram da pesquisa e chegando a 91,0% entre as empresas de grande porte. No entanto, a pesquisa mostra que a insegurança jurídica devido à falta de legislação específica é o principal motivo responsável para que algumas indústrias deixassem de utilizar serviços terceirizados. Além disso, mais da metade (56,8%) das empresas que utilizam ou deixaram de utilizar serviços terceirizados já receberam reclamações trabalhistas de empregados terceirizados.

Em relação ao projeto de lei, a maioria das empresas (92,1%) é a favor da regulamentação da prestação de serviços terceirizados. Do total de empresas, 41,3% afirmaram que a redução da insegurança jurídica decorrente da regulamentação as levaria a aumentar ou a passar a utilizar serviços terceirizados.

Atualmente, a mão de obra terceirizada ocupada na indústria paulista é de cerca de 300 mil empregados. Com a redução da insegurança jurídica proporcionada pela regulamentação da utilização de serviços terceirizados, este número poderia aumentar liquidamente em 44%, ou seja, poderiam ser criados 132 mil novos empregos na terceirizados na indústria de transformação paulista. (com assessoria do Ciesp)

 

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