Vereador aponta necessidades de preservar nascentes
O projeto que trata do Plano Municipal de Saneamento Básico é composto por 490 páginas e definirá as regras de como deve ser o abastecimento de água, o sistema de recolhimento e tratamento de esgoto, o manejo de resíduos sólidos e a drenagem de águas pluviais nos próximos 30 anos.
O vereador Aparecido Donizetti Penha (PPS) demonstrou preocupação com o apontamento do estudo, que prevê a médio prazo, em 2022, que a captação de água do Espraiado será desativada e a alternativa sugerida seria a ampliação da captação de água do Ribeirão Feijão.
“O Ribeirão Feijão apresenta problemas quando chove, que deixa a água com muita sujeira, o que dificulta a captação. Temos duas nascentes importantes na Zona Leste, que são a do São Rafael e a do Douradinho, que já enfrentam contaminação por conta do crescimento desordenado. Precisamos pensar em preservar as nossas nascentes nos próximos 30 anos”, discursou.
Lineu Navarro alertou que o Plano Diretor de 2005, não permite a expansão imobiliária na região de captação do Espraiado. “E se isso acontecer é um crime, pois estaremos matando muitas nascentes”.
Sobre alternativas para a captação de água, o vereador José Luís Rabello (PSDB) elaborou um requerimento solicitando da Prefeitura e do SAAE informações sobre a possibilidade de captar água em pedreiras de São Carlos.
De acordo com o vereador tucano existem duas áreas, uma na região conhecida como ‘Curva do Joinha’ e outra na SP-215, que possuem água própria para o consumo humano.
